Pode ser esta a solução para gap de competências, mas maioria das empresas não a aplica

Embora a maioria das organizações (82%) esteja preocupada com a escassez de competências, apenas 39% dos empregadores diz ter um esquema de mentoria em vigor, apesar de tais programas terem o potencial para resolver a escassez de competências dentro das organizações. As conclusões são do Hays Learning Mindset Report 2022, um inquérito que recebeu mais de 20 mil respostas tanto de empregadores como de profissionais de 26 países.

 

O relatório também concluiu que os sistemas de mentoria não foram negativamente afectados pela pandemia. Na verdade, metade dos empregadores refere que a pandemia teve sim um impacto positivo sobre estes programas. Isto compara com apenas 18% dos profissionais e 20% das organizações que afirmaram que a pandemia teve um impacto negativo no seu programa de mentoria.

Nos casos em que foi oferecido um programa de mentoria, 76% dos empregadores ficaram satisfeitos com o seu sucesso e 66% dos trabalhadores ficaram satisfeitos.

A mentoria pode ser uma ferramenta valiosa para as organizações, na medida em que ajuda a potenciar as competências e conhecimentos dos colaboradores seniores para os colegas menos experientes e, com as competências exigidas, são uma estratégia bem sucedida para reduzir ou colmatar o gap de competências. Contudo, o inquérito revelou que os programas de mentoria são subutilizados pelas organizações, apesar de serem um método de aprendizagem altamente eficaz.

A criação de esquemas de mentoria não devem de ser um fluxo de comunicação de sentido único. Ao encorajar mais membros seniores da empresa a criar mentores com colaboradores juniores, estes, por sua vez, podem também ganhar valiosos conhecimentos sobre o que a próxima geração sente sobre o seu trabalho, o que os motiva e as mais recentes competências.

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