Remuneração bruta mensal média aumentou mais de 5% e situa-se agora nos 1395 euros

No segundo trimestre do ano, a remuneração bruta mensal média por trabalhador aumentou 5,1% em relação ao mesmo período de 2020, para 1395 euros, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

Segundo dados do INE, a componente regular daquela remuneração aumentou 4,6% e a remuneração base subiu 4,2%, atingindo, respectivamente, 1112 e 1046 euros.

Em termos reais, tendo como referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, os aumentos das remunerações médias por trabalhador foram 4,3%, 3,8% e 3,4%, respectivamente. Estes resultados dizem respeito a cerca 4,2 milhões de postos de trabalho, de beneficiários da Segurança Social e subscritores da Caixa Geral de Aposentações.

Os dados do INE mostram que a dinâmica recente das remunerações médias no trimestre terminado em Junho foi influenciada pela diminuição significativa do recurso ao regime de lay-off simplificado pelas empresas e consequente recuperação salarial para os trabalhadores abrangidos.

Efetivamente, em Junho apenas 2,9% do total de empresas tinham trabalhadores em regime de lay-off simplificado (16,7% Março), abrangendo 4,0% do total de trabalhadores (32,9% em março). Em Junho de 2020, 26,7% das empresas tinham trabalhadores naquele regime, abrangendo 48,9% do total de trabalhadores.

Tal como a informação do Inquérito ao Emprego ontem publicada, os dados administrativos provenientes das duas fontes acima apontam para um aumento de 2,8% no número de trabalhadores em relação o mesmo período do ano anterior (tinha diminuído 2,2% em março).

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