“Workwell”, a nova trend na retenção de talento
Muito se tem falado sobre o bem-estar nas empresas, sobre planos de well-being e medidas anti-stress.
Por Helena Sequeira, directora de RH da Allianz Partners
Estes temas são da maior importância e têm de ser falados pelos gestores que querem gerir empresas onde os bons resultados e o engagement são uma realidade. No entanto, apesar do poder das palavras ser imensurável, são as acções que têm como consequência o verdadeiro bem-estar.
Passar das palavras aos actos, defender medidas práticas e com resultado é o caminho.
O valor das facturas destas medidas não é um custo, é um investimento com retorno na felicidade e na paz de espírito das pessoas, que tem como consequência directa os resultados positivos das empresas. A tão repetida frase “As empresas são as pessoas” não podia deixar de ser referida neste contexto, pois são as pessoas que geram valor acrescentado e resultado, e estes serão proporcionalmente directos ao nível de bem-estar dos colaboradores.
As empresas de sucesso têm de apresentar resultados, e sobre isto não há quaisquer dúvidas, mas é do equilíbrio entre o estar-bem dos colaboradores e a satisfação do cliente que se obtêm resultados positivos.
Quando pensamos no nosso plano interno de bem-estar, ouvimos os nossos colaboradores e desse feedback encontramos soluções, que nos permitem neste momento ter no nosso plano mais de 40 medidas efectivas que vão da saúde ao lazer, do bem-estar à família, do desenvolvimento às condições salariais, da saúde física à saúde mental e têm como principal objectivo dizer que, quando é necessário, estamos aqui.
O nosso slogan “A cuidar de Si” é uma realidade, e cuidamos verdadeiramente quando, perante crises financeiras, decidimos atribuir cerca de mais um salário a todos os trabalhadores; quando em pandemia assegurámos todos os postos sem recorrer a nenhum mecanismo legal de redução horária e em condições atmosféricas críticas o teletrabalho a 100% é uma realidade; quando antecipamos valores salariais sempre que é solicitado; quando oferecemos acções financeiras da Allianz gratuitamente; quando perante problemas de saúde mental temos sempre disponível apoio psicológico; quando em momentos de maior pressão disponibilizamos ginástica laboral e massagens; quando perante um pico de trabalho acentuado e prolongado proporcionamos a todos os colaboradores um dia fora da empresa com acções diferenciadas e de humor; quando não esquecemos as famílias e, consequentemente, cuidamos de todos os nossos colaboradores.
Afinal, investir e ter resultados positivos não é o objectivo de todas as empresas? Esta é a questão que lanço.