Cegoc: Externalizar a gestão da formação interna

A nova oferta de Learning Services foi criada a pensar nas organizações que não têm uma equipa dedicada à gestão da sua formação interna.

 

A Cegoc desenvolveu uma nova oferta de Learning Services que partiu, por um lado, «da ausência de oferta destes serviços no mercado» e, por outro, de uma «solicitação crescente por parte dos clientes de apoio na gestão da formação interna», segundo afirma Catarina Alves, head of Learning Services da Cegoc, em entrevista à Human Resouces. Resulta também da decisão do grupo Cegos de reforçar este negócio internacionalmente, ao considerar que já o desenvolve noutras geografias e que é possível tirar proveito desta expertise e network, nomeadamente, em empresas multinacionais, oferecendo assim um serviço global.

 

Quais as principais vantagens que uma empresa tem ao optar por externalizar a gestão da formação interna através dos Learning Services da Cegoc?
A principal vantagem é a possibilidade de as organizações disporem de recursos especializados e experientes na área da gestão da formação, o que permite que os seus colaboradores se concentrem no negócio e noutras actividades estratégicas. Esta é uma solução adequada para as organizações que não têm os recursos necessários para se dedicarem à formação.

Ao integrar uma equipa experiente nestas actividades, podem alcançar mais rapidamente uma eficiência operacional e resultados. Também reduzem o tempo e os custos associados aos processos de recrutamento, selecção, contratualização e formação destes recursos. Integram inovação e boas práticas no âmbito do desenho, estruturação, promoção e avaliação da formação. Acedem à nossa rede de parceiros e formadores, e, com isso, beneficiam da qualificação que já fizemos e das condições que acordamos. E integram os nossos procedimentos e ferramentas mais operacionais, quer na gestão do plano de formação, quer na sua monitorização. Isto, pois reportamos regularmente os principais KPI da formação, com a disponibilização de relatórios e dashboards que garantem a informação e o envolvimento da organização nos processos que gerimos.

 

Pode explicar melhor a diferença entre os perfis de Learning Consultant e Service Manager dentro do serviço de Learning Services?
O Learning Consultant é um parceiro mais estratégico para o cliente que apoia o diagnóstico e análise das necessidades de formação. Nesse sentido, elabora o plano de formação, estrutura e gere a oferta, apoia o desenho de programas de formação, ao sugerir soluções e apontar caminhos com vista à optimização dos processos.

O Service Manager é um recurso mais operacional que tem como missão promover a implementação do plano de formação, desde a procura de fornecedores, passando pela gestão logística e administrativa, até ao acompanhamento dos KPI de execução.

Tendencialmente, a procura é maior na área operacional, uma vez que existe uma carga administrativa elevada. Ou, pelo menos, começa por esta necessidade. Contudo, com facilidade se reconhece a necessidade de um acompanhamento mais abrangente. Na maioria dos clientes que temos actualmente, prestamos apoio em ambos os níveis de actuação.

 

É possível caracterizar o tipo de empresa e sector que estão a mostrar mais interesse por este serviço?
Não encontrámos ainda uma resposta directa a essa questão, nomeadamente, no que diz respeito ao sector de actividade dos clientes. Para já, podemos afirmar que as empresas de média e grande dimensão, que já executam ou pretendem executar maiores volumes de formação, sentem necessidade deste serviço. E que, na sua maioria, não têm recursos especializados ou suficientes para se dedicarem à gestão da formação.

 

Os Learning Services da Cegoc oferecem a possibilidade de personalização dos serviços. Pode dar alguns exemplos?
Segmentámos o serviço em vários clusters de actividades, para permitir aos clientes escolher as áreas em que necessitam do nosso apoio.

Simplificando, os clientes podem solicitar o nosso apoio em actividades mais estratégicas, mais operacionais ou em ambas. Também integrámos no serviço um cluster dedicado aos financiamentos da formação, o qual os clientes podem considerar, ou não. Esta personalização permite-nos ajustar o serviço às necessidades actuais do cliente e identificar o melhor perfil para o liderar.

 

Embora os serviços sejam, por princípio, prestados à distância, é importante a presença física na empresa. Pode explicar a importância dessa presença física e como contribui para o sucesso do serviço?
Não sendo uma condição obrigatória, a presença física no cliente facilita a aculturação e o conhecimento dos stakeholders internos e das dinâmicas existentes. Essencialmente, gera relação, o que facilita todas as interacções que são necessárias. Queremos ser sentidos como elementos da equipa e não como um “mero” fornecedor de serviços. Esta é uma área que serve as pessoas da empresa e, até, a presença física é importante.

 

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Formação” publicado na edição de Junho (n.º 162) da Human Resources.

Caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.

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