13 erros que podem arruinar um programa de Bem-Estar corporativo

Iniciar um programa de Saúde e Bem-Estar pode ter os seus desafios, mas – trate-se de uma pequena, média ou grande empresa – é possível e traz retorno. Um programa eficaz não é um “one size-fits all”. Existem diversos aspectos a ter em conta na preparação e implementação de um programa bem sucedido.

A Bewell, empresa que actua na área de Saúde e Bem-Estar dentro das organizações, apresenta os erros mais frequentes que podem dar cabo de um programa de Saúde e Bem-Estar empresarial.

1 – Não ter um plano formal
Sem um plano estratégico formal, o seu programa de Saúde e Bem-Estar vai simplesmente à deriva e ao “sabor” do dia-a-dia, ao invés de focar em objectivos específicos.

2 – Não ter um responsável
Para o programa funcionar sem problemas, é imperativo que alguém se responsabilize pela sua coordenação. Este colaborador deve ter o compromisso de liderar, ser o seu  embaixador e dar um exemplo.

3 – Sem apoio da Gestão
Os líderes desempenham um papel fundamental na criação de ambientes que “ respiram” bem-estar. A administração deve ser o principal instigador e tornar visível o programa na organização. Se possível participando nas próprias acções desenvolvidas.

4 – Comunicação inadequada
Os programas de Saúde e Bem-Estar que atingem o sucesso são os que são comunicados de forma agressiva. A comunicação deve começar cedo e ser frequente.

5 – Não ter o posicionamento correcto
Demasiadas vezes estes programas são apenas um projecto de RH. O projecto deve ser posicionado como uma mudança de cultura e algo que é crítico para o sucesso da empresa

6 – Expectativas irrealistas
Mudar comportamentos leva tempo e transformar uma cultura empresarial é um trabalho árduo. É difícil esperar um ROI positivo em menos de 12 meses .

7 – Não recolher dados
Para criar um programa de Bem-Estar que se encaixe na sua empresa é necessário recolher dados sobre os colaboradores. Por exemplo, os quatro grandes hábitos diários com maior impacto: exercício, dieta, sono e uso de tabaco e álcool. Entre outros, os rastreios biométricos (glicémia, bioimpedância, tensão arterial) são igualmente uma boa maneira de capturar dados.

8 – Não ter dinheiro para investir
Algumas das actividades até podem ser de baixo custo, mas não sem nenhum custo. É necessário ter pelo menos um orçamento mínimo. Seja criativo na identificação de outras fontes de financiamento.

9 – Não envolver os colaboradores
Um fraco envolvimento dos colaboradores é um dos maiores obstáculos.  Ao implementar um programa deste género, tente criar uma ligação  emocional em cada ponto de contacto.

10 – Querer fazer tudo sozinho
“Se quer ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá em grupo.” Siga este proverbio africano, porque não vai conseguir fazer tudo sozinho. Seleccione pessoas para um comité de Bem-Estar que queiram ajudar. Envolva o maior número de colaboradores e departamentos possíveis dentro da empresa.

11 – Igualdade no acesso
Em ambiente fabril é normal que existam colaboradores por turnos. Os trabalhadores da noite devem ter o mesmo acesso ao programa de bem-estar e promoção de saúde que os colegas que exercem durante o dia.

12 – Ser demasiado complicado
Se os colaboradores não entenderem as actividades, não perceberem qual o objectivo ou simplesmente não  souberem como participar, não vão participar e envolver-se. Siga a velha  máxima da publicidade “Kiss – keep it simple stupid”, este é um bom conselho para seguir ao desenvolver seu programa de Saúde e Bem-Estar.

13 – Não terem em conta a privacidade dos dados dos colaboradores
Alguns colaboradores podem questionar-se sobre as perguntas colocadas e dados solicitados sobre a sua saúde. Seja transparente e clarifique que todas as informações são confidenciais.

Ler Mais