Empresa portuguesa leva cinema itinerante a 15 comunidades angolanas
O Grupo MCA promove a segunda edição do “Cinesol OnDjango” em Angola. Trata-se da exibição de diversos filmes educativos, produzidos por jovens cineastas angolanos, bem como performances de artistas locais em 15 localidades do país.
Esta acção de cinema itinerante está em curso até ao final de setembro e tem como objectivo dar oportunidade e acesso gratuito a cinema sustentável a pessoas que vivem nas zonas rurais, promovendo momentos de lazer nas diversas comunidades. Com esta iniciativa, a MCA pretende apoiar a promoção da cultura nacional e fomentar a formação através do conteúdo digital.
«O “Cinesol OnDjango” está enquadrado no Programa de Responsabilidade Social do Grupo MCA e, perante o sucesso verificado na primeira edição com uma excelente receptividade por parte das populações foi decidido que seria uma acção a repetir. Além de permitir a quem vive na zona rural o acesso ao cinema, é também uma excelente oportunidade para se apresentar e explicar as vantagens da aposta na energia fotovoltaica», explica Elisabete Alves, COO das Infraestruturas Internacional da MCA.
O “Cinesol OnDjango” irá abranger um total de sete províncias angolanas e irá passar por localidades como Shaossi, Cuíto, Bailundo, Biópio, Baía Farta, Cuango, Cafunfo, Cambulo N’zagi, Lucapa, Saurimo, Luena, Luau, Mucari e Kiwaba-Nzonji e Luanda. Na primeira edição, em 2023, mais de 30 mil pessoas tiveram acesso ao cinema angolano.
Trata-se de um cinema sustentável pois utiliza a energia solar para a projecção dos filmes. Para percorrer as 15 comunidades, foi equipada uma viatura com dois painéis solares de 380Wp no tejadilho, um inversor híbrido de 3kW a 24Vdc e quatro baterias de 150Ah a 12V que permite gerar energia limpa garantir uma autonomia a 100%.
A empresa portuguesa está comprometida em materializar o objectivo do Governo angolano de eletrificação rural de 60 comunas das províncias do Bié, Malange, Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico que resultará na ligação de 203 mil habitações e no fornecimento de energia para actividades económicas vitais, assegurando 250MWp de potência fotovoltaica e 595MWh de capacidade de armazenamento em baterias, ao mesmo tempo que aposta na educação das comunidades para uma maior utilidade e preservação destas infraestruturas.