Taxa de desemprego da OCDE mantém-se em 5% em Julho
A taxa de desemprego da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) manteve-se em 5% em Julho e o número de pessoas desempregadas na organização aumentou ligeiramente para um total de 34,8 milhões.
Num comunicado divulgado, a OCDE precisa que em comparação com Junho, em Julho a taxa de desemprego manteve-se em 16 países da OCDE, diminuiu em nove e aumentou em sete, e Espanha foi o único Estado membro a registar uma taxa de dois dígitos (11,5%).
A taxa de desemprego em Portugal foi de 6,2% em Julho, contra 6,4% em Junho.
A OCDE adianta que seis países da organização registaram uma taxa de desemprego inferior a 3,0% e que os maiores aumentos do número de pessoas desempregadas foram registados no Japão e nos Estados Unidos.
Em Julho, a taxa de desemprego manteve-se em mínimos históricos na União Europeia e na zona euro, de 6,0% e 6,4%, respectivamente, e permaneceu estável em cerca de metade dos 17 países da OCDE da zona euro.
Fora da Europa, as taxas de desemprego aumentaram no Japão e nos Estados Unidos, mas mantiveram-se estáveis ou diminuíram na maioria dos outros países da OCDE e registaram as maiores descidas na Colômbia e Israel.
Em Agosto, a taxa de desemprego no Canadá aumentou para 6,6%, enquanto nos Estados Unidos pouco se alterou, situando-se em 4,2%.
A taxa de desemprego da OCDE manteve-se globalmente estável para homens e mulheres, com taxas de 5,2% e 4,9%, respectivamente, em Julho, afirma a OCDE.
Embora a taxa de desemprego das mulheres tenha excedido a dos homens na OCDE, na União Europeia e na área do euro, o oposto verificou-se em 55% dos 38 países da OCDE em Julho, afirma a OCDE, adiantando que as maiores disparidades a favor das mulheres foram observadas na Finlândia e na Letónia.
Por grupos etários, a OCDE diz que em Julho, a taxa de desemprego da OCDE manteve-se globalmente estável entre os jovens (15-24 anos) e os trabalhadores com 25 anos ou mais, que a taxa de desemprego dos jovens permaneceu elevada, igual ou superior a 20%, em 10 países da OCDE e que aumentou mais de 1,0 pontos percentuais na Chéquia, Finlândia, Hungria, Suécia e Turquia.