A Geração Z está menos feliz do que as anteriores (e há sobretudo um factor que o explica)

A felicidade pode ser difícil de definir, mas a Geração Z conhece pelo menos um factor que os ajuda a alcançá-la. De acordo com uma pesquisa da Gallup e da Walton Family Foundation, 73% das pessoas com idades entre 12 e 26 anos descrevem-se como muito felizes ou um algo felizes, noticia o Business Insider.

 

A pesquisa recolheu dados online de mais de dois mil norte-americanos da Geração Z ao longo de quatro dias em Novembro de 2023, como parte de um projecto maior com foco na faixa etária. E embora quase dois terços da Geração Z se considerem felizes, essa percentagem cai significativamente à medida que a idade vai aumentando (entre os 18 e os 26 anos). De acordo com a pesquisa, é uma queda que muitas vezes coincide com um declínio nos factores que a Geração Z classifica como mais importantes para a sua felicidade.

O grande motor de felicidade para esta geração é um sentido de propósito no trabalho ou na escola, descobriram os investigadores. «O importante para eles é sentirem que as suas vidas são importantes e estão a fazer a diferença, mais do que o “vou trabalhar para ganhar imenso dinheiro”, etc.», explica à CNN Zach Hrynowski, um dos autores do estudo.

Entre 43% a 49% dos participantes revelam que não acham que o que fazem todos os dias é interessante, importante ou motivador, mostra o estudo. A Geração Z precisa de sentir que a sua vida é significativa para alcançar a felicidade e talvez por causa desse requisito as pessoas nessa faixa etária sejam menos propensas a ter sentimentos positivos sobre as suas vidas do que as gerações mais velhas tinham na mesma idade, acrescenta Zach Hrynowski.

O estudo da Gallup mostra também que quantidades adequadas de sono e relaxamento surgem em segundo lugar como os factores que contribuem para a felicidade da Geração Z. Aqueles que dormem o suficiente todas as noites têm duas vezes mais probabilidade de se descreverem como felizes, concluiu a investigação.

Os elementos mais felizes desta geração também são aqueles com maior probabilidade de sentir o amor e o apoio das pessoas que lhes são próximas. Por outro lado, as pessoas que se comparam com outras têm maior probabilidade de sentir ansiedade frequente, alertam os investigadores.

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