A importância do salário emocional na compensação dos colaboradores
O salário emocional é uma dimensão cada vez mais presente nas estratégias de Gestão de Recursos Humanos, e que tem vindo a ganhar uma relevância ainda maior desde o início da pandemia. A Cobee, a primeira plataforma digital europeia de gestão de benefícios para colaboradores, acredita que complementar o salário habitual com uma compensação não monetária faz toda a diferença nos níveis de satisfação das equipas, e traz também inúmeras vantagens para as empresas.
«Caminhamos, cada vez mais, na direcção de modelos de compensação total – nos quais facilitar o dia a dia dos colaboradores ganha especial importância. A empatia está no centro da relação entre a empresa e os colaboradores e o salário emocional é uma recompensa extra, além do salário tradicional, que promove a qualidade de vida e o bem-estar dos colaboradores, tornando-os nos mais importantes embaixadores das empresas», lê-se em comunicado.
Neste contexto, surge uma nova preocupação, o desenvolvimento da relação entre empregador e colaborador para a maior satisfação deste último, também conhecida como employee experience. A ideia é, fundamentalmente, colocar os colaboradores no centro da estrutura das empresas e adoptar os novos modelos de compensação que a Cobee defende.
Conseguir a melhor employee experience depende das empresas e da sua cultura, podendo tomar muitas formas. Contudo, a Cobee acredita na adopção de medidas concretas para a implementar e deixa alguns exemplos:
· A adopção de planos de benefícios personalizados e flexíveis, que permitem aos colaboradores escolher os benefícios que mais lhes convêm e consumi-los quando lhes for mais favorável;
· A flexibilidade de horários, a implementação do teletrabalho opcional e/ou a atribuição de dias de férias adicionais podem fazer toda a diferença para a conciliação entre a vida pessoal e profissional;
· A adaptação dos escritórios também é um fator importante para o aumento do bem-estar: algumas ideias passam por disponibilizar salas próprias para, por exemplo, amamentar; trabalhar sem dispositivos digitais (digital detox); ou locais para a prática de exercício físico;
· Numa perspectiva de desenvolvimento de carreira, o acesso a programas de formação, aulas de línguas, aconselhamento vocacional especializado e reuniões regulares de avaliação de desempenho também são importantes.
Para a Cobee, o investimento no salário emocional e na employee experience é uma tendência que veio para ficar e que as empresas devem adoptar desde já, uma vez que lhes pode assegurar benefícios a longo prazo:
· Permite aumentar a compensação total dos colaboradores sem ter de ampliar o orçamento das empresas, pelo que pode ser implementados por organizações de qualquer dimensão;
· Melhora a taxa de assiduidade, uma vez que as medidas de flexibilidade e conciliação evitam ausências frequentes dos colaboradores;
· Diminui a rotatividade excessiva nas equipas, ajudando a reter o talento sem ter, necessariamente, que aumentar salários;
· Contribuir para o aumento da criatividade e produtividade, uma vez que equipas satisfeitas trabalham melhor e com mais vontade.