A maior parte do nosso stress deve-se a ameaças imaginadas
Segundo o Brian King, psicólogo e comediante, «a maior parte do nosso stress deve-se a ameaças imaginadas, não a ameaças claras e presentes». Foi com base nessa constatação – e na de que estamos tão habituados ao stress que já não sabemos viver sem ele – que decidiu escrever “A Arte de Levar a Vida na Boa”, um livro que usa o humor para reduzir o stress e ajudar a viver uma vida mais feliz.
Quantas vezes já deu por si numa pilha de nervos, fulo com a vida, enquanto espera que o carro da frente se resolva a andar? Quantas vezes exaspera, antes de sair de casa, só de imaginar as filas de trânsito intermináveis que vai ter que enfrentar até chegar ao trabalho? Será que a sua vida corre algum perigo real devido ao trânsito? Provavelmente não. Se fosse um ataque de um urso selvagem, fazia sentido estar stressado, pois seria uma ameaça real à sua vida. O trânsito não o é, logo é um falso urso.
A explicação mais simples para o que é o stress é que este consiste na reacção do nosso cérebro à percepção de uma ameaça.
«O trânsito é real, mas são as nossas convicções, os nossos valores e as nossas expectativas que tornam a situação stressante», o novo livro de Brian King vai ajudá-lo a identificar os verdadeiros ursos na sua vida e vai mostrar-lhe que com humor, resiliência, descontracção, optimismo, gratidão e aceitação é possível levar a vida na boa, com menos stress e ansiedade.
Antes de ser um cómico que faz stand-up um pouco por todo o mundo, o Brian King formou-se em Psicologia. Tanto na Psicologia, como no humor, reparou que as pessoas sofrem de um grande problema: gostar de sofrer. Bom, na verdade não é que gostemos todos de sofrer… mas o stress oferece-nos recompensas neurológicas, e somos utilizadores tão frequentes dessa forma de ver o mundo que, passado algum tempo, é difícil fazer uma desabituação. É isso precisamente que este livro oferece: uma forma diferente de lidar com situações difíceis. Em vez de recorrermos ao stress e ao seu leque de comportamentos associados (ansiedade, insegurança, repressão e negatividade), podemos resolver os nossos problemas com humor, resiliência, descontracção, optimismo, gratidão e aceitação.