AESE Executive MBA: O DEEP e o life-family-work-friendlyness

Como o digital veio balancear a necessidade de formação numa rede internacional.

Perante uma cada vez mais conturbada arena global, onde parecem pulular livremente cada vez mais ameaças de segurança – desde os vírus patogénicos e cibernéticos até à emergência de conflitos armados que têm desafiado as cadeias de valor –, torna-se imperioso que os gestores e empresários saibam responder de forma criativa e inovadora, destruindo e recriando, tal como sugeria o economista e cientista político austríaco Joseph Schumpeter1 a respeito da organização da economia no início do século XX.

 

A vertente de acesso a know-how internacional reveste-se de fundamental interesse para dirigentes e líderes, uma vez que lhes permite aceder a inputs relevantes sobre novos mercados, novos consumidores e novas geografias, catalisando, assim, o seu potencial criativo. Por outro lado, com o crescente nível de desafios da gestão moderna que se apresentam aos gestores e empresários, surge um paradoxo difícil de gerir, no qual se reconhece que os recursos humanos têm obrigatoriamente que renovar o seu stock de conhecimentos (upskill ou reskill) para poderem navegar nas águas agitadas da economia global, ao mesmo tempo que se reconhece que o tempo é cada vez mais escasso, exigindo trade-offs cada vez mais complexos (e dolorosos) a nível pessoal, familiar e profissional.

É precisamente neste contexto que a tecnologia digital pode ajudar, de forma decisiva, a resolver o paradoxo da crescente necessidade de upskill/reskill versus a também crescente escassez de tempo (e, inerentemente, a qualidade de vida).

Mais concretamente, a formação remota com recurso a tecnologia digital imersiva permite a conjugação de um sem-número de vantagens, não só para os participantes dos programas de formação, mas também para as empresas e organizações que os enviam e financiam, tornando o processo formativo muito mais eficiente e confortável.

Foi com base nessa convicção que a direcção da AESE Business School inovou ao lançar o DEEP – Digital Executive Effectiveness Program ainda antes da pandemia. Desde a sua génese, a visão do DEEP assentou precisamente numa filosofia de “Life-Family-Work-Friendlyness”, na qual aspectos como a duração, a carga horária semanal, a tipologia de horário e muitos outros pormenores foram ajustados, ab initio, com todas as vantagens do modelo full-online, onde tudo se passa à distância de um “clique”, evitando comutações ineficientes e as inerentes dificuldades (trânsito, estacionamento, multas, atrasos, etc.).

Neste alinhamento da visão, foi igualmente definido um modelo de “aulas em rede”, tirando o máximo partido da presença internacional de escolas associadas da IESE Business School, no qual todos os blocos lectivos contam com professores de várias geografias, perfazendo um total de sete países e quatro continentes. Este cariz internacional confere aos participantes do programa um acesso significativo a realidades culturais, económicas e empresariais de enorme riqueza e diversidade, sendo que os próprios participantes contam também com uma importante componente internacional em termos da proveniência dos mesmos.

Com base na abordagem atrás descrita, logra-se uma vertente digital que actua como um mediador entre a referida necessidade de formação em gestão com forte cariz internacional e a cada vez mais urgente necessidade de equilíbrio e harmonia entre a realidade profissional, vida pessoal e familiar. São exemplos como o DEEP que podem, efectivamente, contribuir para a valorização constante do capital humano, ao mesmo tempo que conferem uma autêntica “Carta de Marear” neste mundo de negócios cada vez mais complexo, caótico e desafiador!

Este artigo faz parte do Especial “Academias” publicado na edição de Março (n.º 159) da Human Resources, nas bancas.

Caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.

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