Ainda faz muitas viagens de negócios?

No último relatório da Global Business Travel Association (GBTA) é possível conhecer as cinco tendências actuais das viagens de negócios.

Por Ana Teixeira, chefe Agência Consultia Business Travel Portugal

 

O relatório destaca duas componentes em que as empresas se estão a focar, a longo prazo: o bem-estar e a gestão do risco. Estes são dois factores que as empresas têm em conta quando pensam na profissionalização das suas viagens de negócios.

Além destes, também a instabilidade política, as catástrofes naturais, os riscos para a saúde, as garantias de alojamento e o choque cultural são factores que as entidades empregadoras têm em consideração no momento em que pensam na profissionalização das viagens de negócios.

Desta forma, podemos afirmar que é fundamental que as empresas efectuem uma avaliação tanto do país de destino como dos riscos envolvidos, avaliando todos os cenários que possam ocorrer.

Neste ponto, tanto a colaboração com profissionais especializados em viagens de negócios, como a utilização da mais recente tecnologia de gestão de viagens de negócios, desempenham um papel fundamental no acompanhamento da situação em tempo real e na comunicação eficaz com os viajantes em caso de emergência.

Assim, uma correcta política de Duty of Care, que dê prioridade à segurança dos colaboradores nas viagens de negócios e que tenha alguns componentes fundamentais, deve incluir componentes como

  • relatórios de viagem pormenorizados, que indiquem os itinerários e locais de passagem dos colaboradores durante as suas viagens, permitindo manter um registo actualizado das suas actividades e localização. Um software de gestão de viagens que ofereça esta solução de forma completa torna-se um grande aliado no alcance deste objectivo, permitindo a facilitação e racionalização de processos e a centralização de toda a informação de gestão de viagens.
  • alertas de viagem, que notificam automaticamente os colaboradores de potenciais riscos ou acontecimentos inesperados nos locais que estão a visitar, permitindo-lhes tomar decisões informadas.
  • acompanhamento dos colaboradores através da combinação de tecnologias de localização não intrusivas e de uma equipa dedicada na assistência ao viajante. Desta forma, a empresa pode ter conhecimento em tempo real da localização dos seus colaboradores facilitando uma resposta rápida em caso de emergência, ao mesmo tempo que respeita a sua privacidade.
  • atenção humana imediata que garante que os colaboradores têm acesso à assistência humana a qualquer momento, seja para obtenção de informações ou para apoio em situações inesperadas.
  • gestão de respostas de emergência que deve incluir protocolos claros e detalhados para gerir situações de emergência mais graves, como acidentes ou desastres naturais, incluindo a coordenação com as autoridades locais e evacuação, se necessário.

 

Após elencar as vantagens da profissionalização das viagens de negócios, acredito que ficam dissipadas quaisquer dúvidas sobre as mais-valias para as empresas, e para os seus colaboradores, em ter uma empresa especializada a gerir as viagens de negócios.

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