APESPE crítica acordo da concertação social

“O trabalho temporário é esquecido ao longo de todos os itens do acordo [com a concertação social] com evidente prejuízo na criação de emprego e na geração de oportunidades aos jovens”, defende a Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE), em comunicado agora divulgado.

A APESPE entende que as empresas de trabalho temporário não tiveram a atenção merecida no acordo. “Não faz sentido que um contrato a termo como é o de TT não beneficie das medidas legais ou excepcionais tomadas quanto à sua flexibilização”, lê-se ainda no comunicado.

A Associação sublinha a relevância que o trabalho temporário assume em tempos de crise: “em toda a Europa, seja qual for o grau de flexibilização dos regimes laborais, o trabalho temporário organizado é considerado pelas empresas como uma ferramenta de gestão dos recursos humanos e, pelos políticos, como o complemento natural da flexibilidade consentida”.