As cidades mais caras e mais baratas para expatriados

De acordo com o 23.º estudo global sobre o «Custo de Vida de 2017» da Mercer, Lisboa desceu três posições no ranking, passando da 134.ª posição em 2016, para o 137.º lugar este ano, permanecendo como uma cidade relativamente pouco dispendiosa para expatriados a nível global.
Num mundo em rápida mudança, a mobilidade tornou-se um elemento chave para a estratégia global de gestão e retenção de talento das multinacionais. Para apoiar o crescente número de colaboradores expatriados que são destacados para um número cada vez maior de localizações, as organizações centram-se na avaliação das missões internacionais sob uma perspectiva cultural, preparando-se para movimentações regionais e alterando simultaneamente as políticas de compensação para se manterem competitivas.

Ao mesmo tempo que as organizações enfrentam estes desafios, esforçam-se para satisfazer as necessidades da sua força de trabalho e para apoiar a carreira dos seus colaboradores. De acordo com o Estudo da Mercer – 2017 Global Talent Trends, salários justos e competitivos, bem como oportunidades de promoção estão no topo das prioridades dos colaboradores este ano – uma conclusão que decorre do actual clima de incerteza e de mudança.

Neste contexto, as multinacionais estão cuidadosamente a avaliar os custos dos pacotes de expatriados para os seus colaboradores internacionais. O 23º estudo anual da Mercer – Cost of Living – revela que factores como a instabilidade dos mercados imobiliários e a inflação de bens e serviços contribuem para o custo total das expatriações no actual ambiente global.

«A globalização dos mercados está a ser cada vez mais monitorizada com um número crescente de empresas a promoverem uma estratégia assente na mobilidade internacional dos seus colaboradores para promover a experiência de futuros gestores», refere Diogo Alarcão, chief executive officer (CEO) da Mercer Portugal. «Existem inúmeras vantagens em enviar colaboradores para o estrangeiro, independentemente de se tratar de missões de longa ou de curta duração, incluindo desenvolvimento de carreira através de uma experiência global, criação e transferência de competências e realocação de recursos.»

De acordo com o 23º estudo global sobre o Custo de Vida de 2017 da Mercer (Cost of Living Survey), Lisboa desceu três posições no ranking, passando da 134.ª posição em 2016, para o 137º lugar este ano, permanecendo como uma cidade relativamente pouco dispendiosa para expatriados a nível global.

Segundo o mesmo estudo, as cidades asiáticas e europeias – particularmente Hong Kong (2.º), Tóquio (3.º), Zurique (4.º), e Singapura (5.º) – lideram a lista das cidades mais caras para expatriados.

A cidade mais cara, devido ao preço dos bens e à segurança, é Luanda, a capital de Angola. As outras cidades que fazem parte do top 10 do estudo da Mercer são Seul (6.º), Genebra (7.º), Xangai (8.º), Nova Iorque (9.º), e Berna (10.º). As cidades menos caras para os expatriados, de acordo com o estudo da Mercer, são: Tunis (209.º), Bishkek (208.º), e Skopje (206.º).

Principais conclusões:
– Lisboa desce 3 posições no ranking das cidades mais caras do Mundo, encontrando-se agora na 137ª posição e contrariando a tendência verificada no ano passado;
– Luanda volta a ser considerada a cidade mais cara do Mundo;
– Zurique continua a ser a cidade europeia mais cara, encontrando-se no 4º lugar do ranking, caindo uma posição relativamente ao ano passado;
– No Top 5 das cidades mais caras estão três cidades asiáticas: Hong Kong (2), Tóquio (3) e Singapura (5);
– África, Ásia e Europa dominam a lista das localizações mais caras para expatriados;
– O preço de arrendamento em Lisboa de um T3 ronda os 2000 € e em Luanda os 12 000€;
– Ir ao cinema em Londres custa quase três vezes mais do que em Lisboa;
– Um café em Hong Kong pode custar mais de 7€.
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