Bem-vindos à nova geração de escritórios

Numa era cada vez mais tecnológica, mais global, mais moderna e mais dinâmica, as empresas devem procurar responder às novas necessidades dos colaboradores e os espaços de trabalho devem adaptar-se às mudanças que o mercado impõe.

 

Por Aniceto Viegas, director-geral da Avenue

 

Um escritório diz muito sobre a empresa que o ocupa e as pessoas são, por norma, o reflexo da sua cultura empresarial.

Hoje em dia, as empresas têm como preocupação a retenção do talento. As empresas que queiram manter os seus melhores activos devem saber valorizá-los, motivá-los e oferecer-lhes muito mais do que os benefícios convencionais. Cabe a cada empresa adaptar-se e reinventar-se, cativando os recursos através da sua marca e da sua cultura empresarial. Este exercício passa também pela forma como se vive e trabalha no dia-a-dia e naturalmente pelo espaço físico.

Nos últimos anos, o investimento em escritórios nas cidades de Lisboa e Porto foi quase nulo, e esta escassez levou, sobretudo, à adaptação de espaços já existentes, resultando um produto que não responde às necessidades actuais das empresas e dos seus colaboradores.

A fronteira cada vez mais dinâmica entre a vida pessoal e profissional e as novas formas de trabalhar, à distância, colaborativas ou mais dinâmicas, devem reflectir-se também no espaço de trabalho. O escritório é a nossa segunda casa (onde, feitas as contas, passamos mais tempo acordados do que na primeira). Por isso, tal como uma habitação, deve ser pensado de raiz para responder às necessidades de quem lá trabalha. Para além disso, num único espaço, convivem e trabalham diferentes pessoas, com necessidades e formas de trabalhar diferentes, que devem coabitar sem interferências ou sobreposições.

Por tudo isto, o espaço dos escritórios e toda a sua envolvente têm, cada vez mais, um papel activo na forma como trabalhamos e na qualidade do trabalho que desenvolvemos. O futuro dos escritórios passa por espaços modernos, amplos, tecnológicos, com elevados níveis de conforto, cheios de luz natural, flexíveis, informais, onde é possível trabalhar, descontrair, relaxar, passear ou realizar tarefas pessoais do dia-a-dia, tudo num único lugar e em espírito de comunidade.

É uma nova geração de escritórios, multifuncional, que responde às necessidades de profissionais exigentes e empreendedores, que favorece o trabalho em equipa e a criatividade, e que se parece cada vez menos com um local de trabalho convencional. E que, curiosamente, serve os interesses tanto de pequenas, quanto de grandes empresas.

Um espaço onde se privilegia a interacção, a mobilidade e a flexibilidade, para responder às tendências actuais de co-working, mesmo em grandes empresas, que percebem as mais-valias de um espaço onde se promove a colaboração, o networking e a sustentabilidade.

Vinte anos após um dos maiores eventos que revolucionou a cidade de Lisboa, o Parque das Nações volta a ser palco de um investimento que pretende revolucionar a forma como se vive e trabalha nos dias de hoje. No total, são 69 mil metros quadrados de escritórios, envolvidos por espaços verdes, comércio e serviços, a alguns passos de uma rede de transportes públicos de excelência, paredes meias com o aeroporto e com acessos de excelência tanto ao norte quanto ao sul do país.

Uma nova geração de escritórios que permitirá aliar o ritmo do escritório ao melhor da vida.

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