Cachapuz: «Pessoas focadas fazem acontecer»

A Cachapuz participa no estudo Índice de Excelência com o objectivo de analisar e perceber como se sentem os colaboradores e quais os desafios que a empresa enfrenta internamente.

Como resultado, torna-se possível compreender se a opinião dos colaboradores está alinhada com a cultura organizacional da empresa e que medidas e incentivos podem ser implementados para contribuir para a motivação e satisfação das pessoas.

Graça Coelho, CEO da Cachapuz, explica que a empresa procura «desenvolver equipas focadas, envolvidas e felizes, pois acreditamos que as pessoas focadas fazem acontecer, pessoas envolvidas fazem bem e pessoas felizes podem fazer muito mais e melhor. Cultivamos a autonomia, responsabilização e iniciativa através de um processo de constante aprendizagem ». Do mesmo modo, a empresa quer sempre evoluir para «modelos mais justos, mais eficientes e mais prósperos respeitando, o Planeta e as pessoas, garantindo o futuro para as próximas gerações. Por outro lado, promovemos um trabalho digno, que valorize a condição humana e reconheça o contributo do trabalho, esforço e dedicação de cada colaborador».

Sobre os desafios dos novos tempos, a empresa acredita que as pessoas continuam a ser o seu principal activo e o que mudou foi a perspectiva da gestão e a forma como hoje o capital humano está alinhado com a cultura organizacional da empresa e se orgulha em defender a marca. «Mais do que um desafio isolado, a área de RH constitui, actualmente, um conjunto significativo de desafios. Cada pessoa tem a sua individualidade e a sua história e é necessário encará-la como tal, acompanhar o seu percurso individual, nunca esquecendo que fazem parte de uma equipa. Acresce o facto de existirem, hoje, muitas gerações a conviverem dentro das organizações, com perspectivas claramente diferentes sobre as relações laborais», explica Graça Coelho.

«Num mundo cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo, é importante conseguirmos perceber e antecipar as necessidades e expectativas do mercado», salienta. Já no que diz respeito a prioridades na área da gestão de pessoas, a CEO da Cachapuz enumera: envolver os trabalhadores na mudança cultural e fortalecer a gestão do desempenho, sendo fundamental para a empresa ter consciência do contributo e performance de cada um. A aposta na diferenciação apresenta-se como um factor crucial para um crescimento com valor. Do mesmo modo, «é urgente pensarmos em novas estratégias de gestão das equipas de forma a garantirmos o seu alinhamento, comprometimento e sentido de pertença».

A Cachapuz tem várias práticas e mudanças internas que opera tendo em vista o futuro do Planeta. Aliás, o tema da sustentabilidade, seja ambiental ou da comunidade, está sempre presente na concepção do negócio. Um ponto de grande importância é «cuidar o futuro e ter um impacto positivo em todas as pessoas que se vão cruzando connosco. É um trabalho contínuo não só a nível interno, mas também com as instituições e associações da região. É fundamental olhar para e pela sociedade».

Entre os incentivos de que a Cachapuz dispõe, destacam-se a cantina na empresa, a oferta do passe de transporte, seguro de vida e saúde, biblioteca interna, academia de formação para responder às necessidades de cada colaborador e departamento, horário de verão, mobilidade internacional, e actividades de responsabilidade social, entre outras.

Graça Coelho acredita que «a excelência na gestão de pessoas deve cruzar variáveis como o desenvolvimento de competências e a gestão de talentos. As pessoas movem-se cada vez mais por projectos e oportunidades de crescimento e enriquecimento, seja a nível pessoal, ou profissional, e cada vez mais estas duas vertentes se complementam e influenciam mutuamente. É essencial haver este match entre os objectivos e missão da organização, e os objectivos individuais dos seus colaboradores. A partilha do propósito e a comunhão dos valores são, sem dúvida, cruciais na procura incessante pela excelência».

Este artigo foi publicado na edição de Março (nº. 146)  da Human Resources, nas bancas.

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