Centro Nacional de Cibersegurança dedica evento C-Days à prevenção

A oitava edição da C-Days, do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), decorre entre 7 e 9 de Junho, no Centro de Congressos do Estoril, regressando ao formato presencial, dedicado ao tema “Apostar na prevenção”.

«A prevenção é a melhor forma de mitigar os riscos e impactos decorrentes de incidentes no ciberespaço, numa altura em que os ciberataques têm vindo a crescer em número e sofisticação, afetando de forma transversal os vários setores de atividade económica e administração pública», refere o CNCS, numa nota sobre o evento.

Desde o início do ano que várias empresas portuguesas têm sido alvo de ciberataques, entre as quais a Impresa, Vodafone Portugal, os laboratórios Germano de Sousa e, mais recentemente, a agência de notícias Lusa, entre outras entidades.

A C-Days, que contará «com um reconhecido painel de oradores nacionais e estrangeiros», é o «ponto de encontro da comunidade de cibersegurança».

A C-Days «é um evento que se assume como um espaço privilegiado para a discussão de todos estes assuntos numa perspectiva estratégica, operacional e técnica», organizado em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e a Universidade do Porto, contando com o alto patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

No primeiro dia, entre os vários painéis consta o dedicado à «Desinformação e a necessidade de um combate à disseminação de notícias falsas», com Nelson Escravana, diretor da área de cibersegurança e membro executivo do Conselho de Administração do Inov – Inesc Inovação, e a directora de informação da Lusa, Luísa Meireles, no qual estará também Gustavo Cardoso, do ISCTE – Media Lab.

Temas como a «cibersegurança em sistemas de controlo industrial», «C-Academy – programa nacional de formação avançada ou a «preservação de prova digital», entre outros, estarão em discussão no primeiro dia da C-Days.

O dia seguinte começa com o tema «Data transfer between Europe and the USA» (dados transferidos entre Europa e os Estados Unidos). Inteligência artificial (IA) e cibersegurança, as estratégias para encontrar, desenvolver e reter talentos de cibersegurança, as tendências de cibersegurança e a cibersegurança no feminino estarão em destaque.

Ainda no segundo dia haverá lugar para falar de reforço do quadro geral de Cibersegurança – Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e as últimas tendências na investigação e interrupção do cibercrime, com Carlos Cabreiro, diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, Pedro Verdelho, director do Gabinete Nacional de Coordenação na área do Cibercrime, da Procuradoria-Geral da República (PGR), e João Lazaro, presidente Executivo da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.

No último dia, a 9 de Junho, a sessão começa com o orador Miguel González-Sancho, da EC – DG Connect, que abordará a visão geral da política de cibersegurança na União Europeia.

Temas como a «carteira e identidade geral» e «as primeiras 48 horas na detecção de um ataque – casos de uso», com representantes dos laboratórios Germano de Sousa, Sonae, Impresa e CNCS – CERT.PT, vão estar em análise entre outros assuntos.

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