Imagina as regras “mais idiotas” que existem no trabalho? Colaboradores contam-nas no Reddit

Alguma vez teve de seguir uma regra de trabalho tão absurda que o fez questionar se estaria a sonhar? Num tópico do Reddit, os profissionais nos EUA partilharam as regras de trabalho mais idiotas com que se depararam. Desde restrições sobre o número de idas à casa-de-banho à proibição de conversar durante o intervalo para o almoço, essas regras vão mostrar os limites do ridículo.

Estes 18 relatos vão fazer com que o seu local de trabalho pareça um paraíso em comparação.

1.

Num dos meus empregos anteriores, havia uma campainha para almoço como se estivesse na escola. Só que eu trabalhava no laboratório e, às vezes, estava a meio de um teste e perdia o toque para o almoço e comia mais tarde. Alguém me denunciou e acabei por atrasar o meu trabalho para poder almoçar.

2.

Durante uma reunião via zoom, tive problemas com o gestor, por a minha filha de 16 anos passar por trás de mim. Acontece que a filha dele, de sete anos,  também apareceu e não só fez perguntas, como ele interrompeu a reunião para responder. Fez uma queixa de mim. Desisti na hora e apresentei uma reclamação do gestor, claro.

3.

Se alguém batesse à porta antes do horário de abertura da loja, tínhamos de deixar entrar.

4.

“Vamos precisar que esteja de plantão todos os fins-de-semana, mas não será remunerado por isso.” Saí logo depois.

5.

Certa vez, disseram-me que não era permitido beber água de uma garrafa enquanto trabalhava sem um atestado médico a dizer que tinha de o fazer. Eu trabalhava na caixa de uma mercearia. A consulta médica que se seguiu foi muito engraçada.

6.

Num trabalho, tínhamos uma regra que ninguém podia ajustar as suas cadeiras de escritório. Se precisasse de a colocar mais alta, mais baixa ou inclinada de forma diferente, era preciso enviar um pedido à manutenção. Era absurdo ficar sentado desconfortavelmente à espera que o “pessoal autorizado” fizesse um simples ajuste.

7.

“Não fale durante o intervalo do almoço.”

8.

Certa vez, tive um emprego em que tínhamos de pedir autorização para usar a casa-de-banho, mesmo nos intervalos.

9.

Quem encontra algo entornado no chão deve ficar no local até que o pessoal de limpeza volte com a esfregona. Como sou o único elemento que trabalhava na limpeza, fui criticado por esta ordem: “O chão está sujo, tem de ir buscar a esfregona”. “Porque é que foi buscar a esfregona? Devia ter ficado no local”. Quando eu disse «talvez devessem contratar um segundo técnico de limpeza», a reacção na cara da outra pessoa não teve preço.

10.

Trabalhei para uma gestora de loja que uma vez “arredondou para três”. Eu disse que devíamos arredondar para cinco. «0-4 é arredondado para baixo, 5-9 é arredondado para cima.». Ela insistiu. “Não importa o número que arredondas, desde que seja sempre o mesmo número.”

«Veja, se arredondar para 3, então 0-2 será arredondado para baixo e 3-9 será arredondado para cima. É muito mais provável isso resultar em erros de arredondamento», expliquei. Ao que ela respondeu “Sou educadora formada e tenho duas filhas em idade escolar. Sei fazer contas. Vocês, homens, acham que sabem mais de matemática do que as mulheres.”

No entanto, todas as segundas-feiras, os números não batiam certo. Quando contei à chefia o que se passava, consideraram aquilo “tecnicamente fraude” e ela acabou por ser despedida após uma auditoria.

11.

Trabalhei numa creche e as crianças não tinham autorização para fazer rabiscos. E se fossem colorir, tinham de tentar colorir dentro das linhas. Claro que não apliquei essa regra. Não vou impedir uma criança de três anos de rabiscar.

12.

As mulheres tinham de usar base, batom, rímel, eye liner, sombra, blush, brincos, anéis, pulseiras/relógio, colar, estar bem penteadas e unhas bem cuidadas. Os homens: camisa por dentro das calças, sem barba no pescoço ou maus odores.

13.

“Não pode chamar a polícia, mesmo quando um cliente já tiver ameaçado verbalmente e agredido fisicamente outro colaborador.”

14.

Trabalhei numa padaria onde, se estivéssemos lá, as portas tinham de estar destrancadas. Mesmo que a loja estivesse fechada e mesmo que não tivéssemos comida. Também não tínhamos permissão para informar os clientes se a loja estivesse fechada.

15.

“Não usar a casa-de-banho se houver pacientes à esperar para fazer a admissão” (o que acontecia o tempo todo). Tínhamos de usar pensos de absorção máxima enquanto estávamos a admitir os pacientes.

“Não beber nada (nem mesmo água) perante um paciente que estava a ser admitido.” Tinha de enviar uma mensagem de texto para a recepção a implorar para ir à casa-de-banho e isso levava entre 20 a 30 minutos a responder.

Sim, a taxa de turnover na secretaria de admissões de um hospital é uma loucura.

16.

Certa vez, trabalhei no call center de uma grande empresa onde éramos tratados abaixo de cão e não tínhamos as mesmas vantagens dos outros departamentos. Tínhamos de trabalhar nos feriados e estávamos sujeitos a um “sistema de pontos”, onde recebíamos pontos por qualquer atraso – mesmo que fosse um minuto após o horário de início ou pausa.

Toda a empresa, excepto nós, participava em piqueniques e outros eventos, pelo menos duas vezes por ano. A cereja no topo do bolo, porém, foi o dia em que o alarme de incêndio disparou no prédio de 25 andares e, quando todos se dirigiam para as saídas de emergência, o gestor do departamento e o chefe de RH gritaram para que todos no call center voltassem para as suas mesas, porque fora apenas um “simulacro de incêndio”. Metade de nós saiu à mesma e teríamos sido despedidos se o administrador do edifício não tivesse ficado furioso e realçado que permanecer no prédio durante um simulacro de incêndio era ilegal.

17.

Felizmente, não me aconteceu a mim, mas um amigo que trabalhava num escritório explicou-me a regra não escrita de que ninguém sai do escritório antes do chefe, apesar de o horário de trabalho estar bem definido.

18.

Num trabalho manual, ficava de pé sete horas por dia numa fábrica quente e sufocante. Durante o intervalo de 10 minutos não podíamos sentar-nos, tínhamos de ficar de pé ao lado dos bancos, que só podiam ser usados nos intervalos de almoço de 20 minutos.

Enquanto isso, os gestores que criaram esta regra sentavam-se o dia todo num escritório com ar condicionado, a tomar café.

Ler Mais