Como escolher a área de estudo a seguir? Seis recomendações que vão ajudar

Escolher a área de estudo que se quer seguir não é fácil. Não há uma receita única, nem uma espécie de guia ou manual que defina como se faz a melhor escolha — isto é, a escolha adequada a cada perfil individual. As pessoas são todas diferentes. Nesse sentido, o relatório da Fundação José Neves sobre o acesso ao ensino superior deixa seis recomendações que vão ajudar a escolher que curso seguir.

 

1. Informe-se e reveja expectativas
Informa-se sobre possíveis saídas profissionais, se se identifica com elas e se as expectativas que tem sobre uma profissão ou área de estudo estão alinhadas com a realidade.

 

2. Recorra a informação oficial e fidedigna
Evite as redes sociais e canais informais, onde a informação pode estar desatualizada ou até ser falsa. Portais do Ministério da Educação, do Ministério do Ensino Superior, ou ainda sites como o Brighter Future, da Fundação José Neves, são uma fonte de informação fidedigna.

 

3. Evite os atalhos
Tomar decisões nem sempre é fácil. Demora tempo, requer investimento pessoal e despende energia. Mas entregar o ónus da decisão a outros ou até querer acelerar o processo com decisões intuitivas será sempre mais prejudicial.

 

4. Não hesite em pedir ajuda
As instituições de ensino estão de portas e canais de comunicação abertos para apoiar a sua tomada de decisão. Sobretudo, não deixe que alguma desvantagem competitiva que tenha (por exemplo, por falta de aconselhamento em casa) o prejudique: recorra à ajuda que existe à sua disposição.

 

5. Não se deixe bloquear pela incerteza
A decisão sobre o que estudar ou que carreira prosseguir é importante, mas não vai condicionar a vida académica ou profissional de forma definitiva. Há sempre oportunidade de corrigir ou de afinar a escolha ao longo da vida.

 

6. Analise vários factores e não afunile a decisão
Cada um decide o que é para si mais relevante, uma vez que não existem caminhos únicos, mas há factores que prevalecem, como a qualidade/prestígio da instituição, a empregabilidade futura, a localização e acessos, os requisitos de entrada. Não deixe de os analisar e de procurar perceber as diferenças existentes entre as áreas de estudo ou instituições que ponderas frequentar.

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