Como podem as cadeias de abastecimento minimizar riscos e maximizar oportunidades?
A SAP publicou um novo estudo, desenvolvido em parceria com a Oxford Economics, cujas conclusões apresentam um conjunto de informações adequadas para apoiar as empresas a minimizarem interrupções nas suas cadeias de abastecimento, mesmo em períodos de crises.
A pesquisa da SAP e da Oxford Economics analisou as práticas das empresas líderes ao nível das cadeias de abastecimento, neste caso, os 12% de entrevistados com cadeias de abastecimento mais resilientes e com níveis mais elevados de inovação, satisfação de clientes e de colaboradores e, ainda, que apresentavam números de crescimento quando comparados com outros entrevistados.
Embora todas as cadeias de abastecimento sejam vulneráveis a riscos inerentes a uma economia global, a pesquisa sugere que as organizações adoptem as características dos líderes da indústria, para estarem mais bem preparadas para o sucesso, especialmente em momentos disruptivos. Os líderes das cadeias de abastecimento são identificados como aqueles que partilham as seguintes qualidades:
· Baseiam a maioria das decisões da cadeia de valor dos seus produtos nas necessidades do cliente;
· Ponderam as questões da sustentabilidade, desde o design do produto até à sua entrega;
· Captam e actuam com base em informações em tempo real, geralmente através da utilização da inteligência artificial ou de uma análise preditiva;
· Implementam tecnologias avançadas em escala nas suas organizações.
Embora a pesquisa tenha sido concluída ainda na primeira fase de propagação da COVID-19, ou seja, antes da interrupção das cadeias de abastecimento ter atingido níveis de crise, as suas conclusões são perfeitamente aplicáveis aos desafios que hoje se verificam.
«Estes resultados demonstram que os responsáveis pelas cadeias de abastecimento precisam de ter visibilidade para tomarem decisões, com rapidez e precisão, devidamente informadas, potenciando uma tecnologia que os ajuda a perceber, prever e responder a esta dinâmica mundial», explica Ben Wright, senior research analyst da Oxford Economics.