Consórcio português de inteligência artificial vai contratar mais de uma centena de profissionais

O consórcio Accelerat.ai, dedicado à Inteligência Artificial conversacional, quer contratar 150 pessoas em Portugal para as suas operações, anunciou ontem a fundadora e presidente executiva da Defined.ai e líder do consórcio, Daniela Braga, numa conferência de Imprensa na Web Summit, que decorre em Lisboa.

 

«[Estes postos de trabalho] devem ser em Portugal. Este é o papel do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência]. Não quer dizer que não tenhamos de ‘importar’ pessoas, mas terão de trabalhar em Portugal e pagar impostos em Portugal», afirmou Daniela Braga.

O consórcio Accelerat.ai, apoiado pelo PRR e que representa um investimento de 34,5 milhões de euros, tinha já sido anunciado em 20 de Setembro, tendo, na ocasião, apontando a vontade de acelerar a transformação digital dos sectores público e privado de Portugal.

O consórcio, liderado pela portuguesa Defined.ai, nasceu no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, com o IAPMEI à frente e é o primeiro dos projectos do Centro de Excelência em IA em Portugal.

«Acredito que Portugal pode ser um farol de inovação na Europa e a primeira meta para isso», disse, acrescentando que a Europa está 10 mil milhões de euros por ano e 10 anos atrás dos Estados Unidos da América no que toca à IA.

Além da Defined.ai, integram o consórcio empresas e instituições como Devscope, NOS, Instituto Superior Técnico de Lisboa, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, FC.Id e INESC-Id, estando IBM, Microsoft, Axians, Talkdesk e KPMGe no leque de potenciais parceiros ou conselheiros.

Da lista de clientes «interessados estão a Caixa Geral de Depósitos, Novo Banco e Santander (no sector da banca), SPMS e SNS (no Ministério da Saúde), AMA (Transformação Digital), Ministério da Segurança Social, EDP e Galp (nos sectores da elecricidade e gás), a NOS e ainda a Worten e a seguradora Fidelidade».

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