COVID-19. A maioria das empresas continua em funcionamento (ainda que parcial)
A maioria das empresas (82%) continuam em funcionamento ou em produção, mesmo que parcialmente. A constatação surge no primeiro Inquérito Rápido e Excepcional às Empresas (COVID-IREE) do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Banco de Portugal, que tem como objectivo identificar os efeitos da pandemia na actividade das empresas.
Os dados são relativos à última semana (entre 6 a 10 de Abril) e indicam ainda que, 16% das empresas encontravam-se temporariamente encerradas, enquanto 2% assinalaram que tinham encerrado definitivamente.
Já 37% das empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas reportaram uma redução superior a 50% do volume de negócios e 26% reportaram uma redução superior a 50% do número de pessoas ao serviço efectivamente a trabalhar.
Em termos sectoriais, o alojamento e restauração é o sector que apresenta um maior impacto decorrente da pandemia, em que quase dois terços das empresas tiveram de parar. O inquérito dá conta de 62% de negócios fechados, 7% dos quais para não voltarem mais.
Relativamente ao impacto da pandemia COVID-19 no volume de negócios, os dados deste primeiro inquérito mostram também que 80% das empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas reportaram um impacto negativo. Outras 15% não reportam qualquer impacto e 5% um impacto positivo.