Demissões temporárias de trabalho atingiram recorde o ano passado

Em 2020, o aumento das faltas ao trabalho na União Europeia (UE) deveu-se principalmente ao aumento das dispensas temporárias. Os níveis de dispensas temporárias permaneceram relativamente estáveis ​​em cerca de 0,5 milhão de pessoas antes de 2020, com excepção de 2009, quando aumentou para 1,0 milhão de pessoas, de acordo com dados do Eurostat divulgados esta segunda-feira.

 

No entanto, no primeiro trimestre do ano passado, 3,0 milhões de pessoas faltaram ao trabalho devido a demissões temporárias.

No trimestre seguinte, esse número aumentou ainda mais acentuadamente, quase cinco vezes, e atingiu 13,8 milhões.

No terceiro trimestre de 2020, o número de demissões temporárias caiu drasticamente para 2,0 milhões. No entanto, este valor era ainda consideravelemente superior ao registado da pandemia (0,3 milhões no quarto trimestre de 2019).

Já no o quarto trimestre de 2020, o número de demissões temporárias voltou a atingir para um nível semelhante ao do início do ano (primeiro trimestre de 2020) e atingiu 3,1 milhões.

Os dados do Eurostat mostram também que em 2020, foram registados cinco picos no número de faltas ao trabalho na União Europeia, Os habituais no início de janeiro, meados de agosto e final de dezembro, bem como dois novos picos em Abril e Novembro devido à pandemia COVID-19.

Na semana 15 de Abril, 34,0 milhões de ausências a mais foram relatadas em comparação com a média de 2015-2019 daquela semana. Embora um pouco mais ameno, um quinto pico ocorreu na semana 46 em Novembro de 2020, quando 6,7 milhões a mais de faltas foram registradas em comparação com a média de 2015-2019.

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