Dos baby boomers à geração Z: sabe qual a prioridade número um em relação ao trabalho? É a mesma em todas as gerações

Um relatório recente da Maize, empresa de design estratégico pertencente ao Grupo Jakala, sobre a percepção do trabalho entre as diferentes gerações, indica que “equilíbrio entre a vida profissional e familiar” é a prioridade número um para todas as gerações, seguido de “ter um emprego seguro e duradouro”.

 

O estudo, intitulado “Generations Debate”, recolhe histórias e dados quantitativos e qualitativos de quatro gerações distintas: Baby Boomers (nascidos em 1946-1964, actualmente com 77-59 anos), Gen X (1965-1980, actualmente com 58-43 anos), Gen Y (1981-1996, atualmente com 42-27 anos) e Gen Z (1997-2010, actualmente com 18-26 anos), oferecendo uma visão multifacetada do mundo do trabalho actual.

Outros aspectos como “melhorar os conhecimentos e as competências”, “trabalhar numa organização que partilha os nossos valores” e “ter o controlo das tarefas profissionais” são importantes apenas para um terço dos inquiridos, com poucas variações entre gerações.

Por outro lado, entre as conclusões mais destacadas, o estudo revela que a Geração Z é notoriamente mais empreendedora do que as gerações anteriores. Um fenómeno que pode estar influenciado pela economia dos criadores de conteúdos.

Além disso, verifica-se uma mudança significativa na forma como as gerações interagem digitalmente, promovendo uma maior proximidade entre pares e tornando os espaços digitais locais fundamentais para a discussão e a recolha de informações.

Em contrapartida, relativamente ao escritório físico, continua a ser relevante para a maioria dos inquiridos, apesar das mudanças provocadas pela pandemia e pelo aumento do trabalho remoto. Embora as diferentes gerações digam que precisa de evoluir para se tornar mais funcional.

O relatório refere ainda que, apesar das diferenças geracionais, existe uma forte procura por parte dos trabalhadores de todas as idades para que as organizações prestem um maior apoio em diferentes períodos da sua vida activa. Este facto reforça a necessidade de as empresas adoptarem políticas de bem-estar e benefícios adaptadas à evolução das necessidades da sua força de trabalho.

O relatório, que excluiu os trabalhadores independentes para se centrar nos trabalhadores de organizações, pequenas e grandes, privadas e públicas, foi realizado através de um inquérito com 30 perguntas a mais de 2000 pessoas – 500 de cada geração – em cinco países europeus: Espanha, França, Itália, Alemanha e Suécia.

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