Empresas estão a exigir novos perfis de engenharia. Há uma competência que se destaca

As alterações climáticas, a sustentabilidade e a crise da pandemia estão a provar que as carreiras STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) são (cada vez mais) importantes. Begoña Menendez, manager da divisão de Engenharia da Robert Walters Portugal, analisa o sector e como são os novos perfis de engenharia que as empresas exigem.

 

O engenheiro está presente em todos estes sectores produtivos e serviços associados como energia, industrial (mecânica, eléctrica, electrónica e química), logística, ambiente, alimentação, hospital, transportes, naval, infraestruturas, construção e construção, engenharia, serviços, bem como na administração, governos e até consultoria.

Como é o novo perfil do profissional de engenharia?
«O perfil profissional para o sector da engenharia mudou muito em comparação com o que era exigido há 10 anos. Hoje focamo-nos em engenheiros onde a sua competência técnica é como ‘o valor’ que se supõe. Estamos à procura de algo mais do que um engenheiro, queremos que as competências adquiridas na sua formação e ao longo da sua carreira possam focar-se na sustentabilidade deste planeta», defende Begoña Menendez.

A manager da divisão de Engenharia da Robert Walters Portugal salienta ainda que todos os processos produtivos tendem a ser cada vez mais sustentáveis, pelo que as competências dos perfis de engenharia assumem mais peso em cada processo de selecção.

Portugal é um dos países onde mais engenheiros são formados e desenvolvidos profissionalmente na área da sustentabilidade. Isto, somado à elevada procura destes perfis por países terceiros, deu origem a uma nova era de talento.

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