Esta companhia aérea está utilizar realidade virtual para ajudar os colaboradores num desafio específico
A KLM Royal Dutch Airlines desenvolveu um programa que permite à tripulação de cabine ensaiar o regresso ao trabalho após um longo período de ausência através do uso da realidade virtual (VR, da sigla em inglês).
Desta forma, a companhia neerlandesa pretende diminuir o limiar para o regresso ao trabalho após, por exemplo, uma doença ou uma licença de maternidade.
Desde o início deste mês e após um período de testes, os óculos de VR fazem agora parte do processo de reintegração da KLM – algo que a torna na primeira grande organização nos Países Baixos a utilizar a VR num processo de reintegração.
No ambiente da realidade virtual, o colaborador começa em casa, para experienciar, de seguida, um dia de trabalho passo-a-passo: desde a entrega da bagagem no centro da tripulação até à descolagem do avião, o trabalho a bordo e a chegada ao hotel.
O teste mostra que, no regresso ao trabalho, os óculos de VR conferem mais autoconfiança e motivação aos colaboradores. A aplicação de VR também é usada para perceber se alguém está realmente pronto a voltar ao trabalho, já vez fornece insights sobre se e onde o colega fica enredado no processo de reintegração. Isto permite uma reintegração direcionada e à medida.
Além dos óculos de VR ajudarem a dar o passo necessário para o regresso ao trabalho mais cedo, parece que também contribuem para a empregabilidade sustentável. Ao permitirem uma abordagem direccionada e ajudarem a ganhar mais autoconfiança, os colegas têm menos probabilidade de desistir novamente. Actualmente, o programa tem como alvo os colegas que trabalham na cabine, mas a KLM quer expandi-lo, para o disponibilizar mais amplamente.
Veja o vídeo aqui.