Estarão as novas gerações dispostas a emigrar?

De acordo com o novo relatório da Hays “Geração Z: os nativos digitais no mercado laboral”, nenhuma das quatro últimas gerações revela particular disponibilidade para emigrar, em 2020. Mas há uma um pouco mais disponível do que as restantes. Conheça os números, os porquês e quais os países mais atractivos.

 

Quando as quatro diferentes gerações são questionadas sobre se considerariam emigrar em 2020, percebe-se que existe pouca vontade de o fazer: Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) (33%), a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) (28%), Millennials (nascidos entre 1981 e 1994) (34%) e a Geração Z (1995 e 2012) (44%).

A Geração Z é a que revela maior disponibilidade para emigrar e também a que revela menor disponibilidade para trabalhar em todo o território nacional, em Portugal (12%). Ou seja, para esta geração é mais interessante sair de Portugal do que sair da cidade onde vive para outra zona do país.

Em relação aos países que considerariam mais apelativos para emigrar, Espanha é menos apelativa para a Geração Z do que para as restantes gerações, mas ainda assim está entre os top três dos países favoritos para emigrar. Já, os Estados Unidos são o país mais apelativo para a Geração Z, seguido de Espanha e Alemanha. Para a Geração X e Y, os destinos de preferência são Espanha, Reino Unido e Alemanha e por fim, para os Baby Boomers, é Espanha, Angola e Austrália.

Paula Baptista, managing director da Hays Portugal comenta «As gerações mais recentes estão mais predispostas para uma mobilidade internacional, do que qualquer outra geração pois nasceram num mundo digital e sem barreiras geográficas. Por isso mesmo, conceitos como o gap year, onde a pessoa tira geralmente um ano sabático para poder viajar, conhecer novas culturas e línguas, ou fazer voluntariado, são cada vez mais uma tendência entre os jovens».

Quando a Geração Z é questionada sobre se gostaria de fazer um gap year antes de iniciar a sua carreira, 34% respondeu que sim, 14% respondeu que não, 48% nunca pensou nessa opção e 4% já fez um gap year.

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