Este é o segundo critério mais importante no processo de recrutamento (à frente da experiência profissional)

A Rumos, empresa portuguesa da área da formação em TI, realizou o estudo Certificação em TI: Sim ou Não? A Realidade Portuguesa e constatou que as certificações técnicas são o segundo critério mais importante no processo de recrutamento, apenas ultrapassado pela experiência profissional.

 

O estudo  mostra que as certificações técnicas aportam, ao perfil do profissional de TI, um valor que vai muito além das competências técnicas, sendo muitas vezes um factor decisivo na contratação de novos colaboradores.

Para além disso, a satisfação dos próprios profissionais portugueses certificados é também elevada e muito entusiasta, com 92% a recomendar o investimento em certificações para quem quer iniciar ou progredir numa carreira em TI.

Em Portugal, como no resto do mundo, as principais razões para a procura de certificações prendem-se com o desejo de evolução profissional, quer seja no seu actual contexto e função, quer seja para alargar o seu leque de oportunidades.

Mas além dos benefícios inequívocos a nível das competências técnicas, a obtenção de uma certificação técnica demonstra outros valores, mais intrínsecos e pessoais, que sendo menos óbvios, são igualmente importantes, e que tanto os profissionais certificados como as empresas recrutadoras reconhecem.

Neste contexto, Carolina Gabado, head of Operations, responsável pelos Centros de Exames da Rumos, apresenta as seis qualidades intrínsecas de um profissional certificado:

 

1. Disciplina, foco em objectivos
Uma certificação não é fácil de alcançar só com o conhecimento obtido pela experiência ou formação. É necessário empenho, estudo e preparação específica para o exame. Esse esforço demonstra determinação, disciplina e foco no alcance de objectivos, tudo características valorizadas pelas empresas, em mercados cada vez mais competitivos.

 

2. Comprometimento com a sua área profissional
A vontade de investir tempo, esforço e dinheiro na obtenção de uma certificação, é uma boa indicação da importância que o profissional dá ao seu desenvolvimento, e do seu gosto e nível de comprometimento com uma determinada área de especialização. Por estas razões, os profissionais certificados são também percebidos com de maior confiança e mais capazes de ocupar posições de liderança.

 

3. Preparação para mercados globais
Com a maior parte das certificações a terem reconhecimento mundial, os profissionais certificados estão numa melhor posição para integrarem equipas globais. O seu perfil e competências técnicas são mais facilmente reconhecidas como respeitando práticas e standards de performance globais, sem necessidade de testes de equivalência de conhecimentos.

 

4. Maior confiança e autonomia
Com as certificações a serem permanentemente actualizadas para reflectirem, com cada vez mais precisão, o ambiente e as actividades reais de trabalho, a obtenção de uma certificação dá ao profissional certificado um incremento adicional de confiança. Toma decisões mais bem informadas, a qualidade do seu trabalho melhora, bem como a sua capacidade de trabalhar de forma mais autónoma.

 

5. Catalisadores de inovação e crescimento
O facto de apostarem em certificações, mostra que estes profissionais estão preocupados em acompanhar a evolução tecnológica, a manterem-se actualizados e relevantes, e mais dispostos a incentivar a sua organização a adoptar essas inovações. Conseguem ter uma visão mais abrangente das potencialidades da tecnologia, e são mais criativos na sua utilização como resposta à mudança e ao crescimento do negócio.

 

6. Embaixadores de uma cultura de aprendizagem
Com as organizações a necessitarem de se manterem competitivas, a criação de uma cultura de aprendizagem, que valorize a constante aquisição de conhecimento, é hoje um imperativo para organizações inovadoras. Para este tipo de organizações, estes profissionais provam ter já o mindset correcto para se integrarem nas suas equipas, podendo mesmo servir como impulsionadores do crescimento do nível de qualificação dos restantes elementos da organização.

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