Estudo revela os três padrões principais de disfunção de uma equipa de topo

Os CEO’s, muitas vezes, ignoram um factor crítico para o sucesso organizacional: a saúde da equipa de liderança. Isso é um problema, se existir uma equipa disfuncional a qual pode ser um sério obstáculo à execução da estratégia e pesar no moral da empresa.  Um estudo do High Play Institute, que entrevistou mais de 100 CEO’s, revelou que existem três padrões principais de disfunção de uma equipa de topo.
São eles:

O tanque de tubarões, caracterizado por lutas internas e manobras políticas. As pessoas competem para promover as suas ideias, concorrem pelos escassos recursos e procuram promover-se para subirem na carreira. É bom porque estimula a inovação e foco em resultados. Mas, a equipa acaba por ficar escrava de agendas pessoais;
 

O zoológico, é caracterizado por se tentar evitar conflitos e por um ênfase excessivo na colaboração. As pessoas procuram mais a harmonia que o diálogo intenso e aprofundado. Mais do que envolverem-se em problemas sérios, procuram uma atmosfera tranquila na qual ficam tímidas e não enfrentam conflitos. Aprovam ideias dos outros, e raramente aprofundam as propostas ou as colocam em causa com medo de represálias sociais;

 

E a mediocracia, é caracterizada pela complacência, pela falta de competência e por um foco pouco saudável no sucesso passado. Os executivos actuam em silos e perdem muitas oportunidades com esse tipo de comportamento. Não integram o propósito da equipa, não cooperam e acabam por ser pouco competentes naquilo que fazem individualmente. Em vez de se comprometerem, acabam por cair um discurso de culpabilização e lamentações. Ficam presos às coisas boas do passado e a um sentimento de saudade pouco saudável face aos desafios do presente.