Fidelidade: Um programa completo para uma integração eficaz

Cada vez mais a Fidelidade aposta num onboarding eficaz que permita aos novos colaboradores envolver-se na vida interna da empresa e nos valores da marca.

 

A Fidelidade tem um programa de onboarding que tem por objectivo integrar os novos colaboradores na empresa. Este processo inclui também uma jornada de formação que permite aos recém-chegados conhecer melhor a empresa, nomeadamente no que diz respeito ao contexto empresarial do Grupo Fidelidade e a temáticas específicas sobre os seguros enquanto produto. Em entrevista à Human Resources Portugal, Ana Rita Barros, Talent Attraction specialist, Paulo Tavares, Leadership L&D specialist, e Manuel Frazão, Talent Attraction intern, explicam os contornos deste programa.

 

Como se processa o onboarding de novos colaboradores na Fidelidade?
Ana Rita Barros (ARB): Temos um programa de Onboarding Corporativo de três dias em que os newcomers (ou seja, os novos colaboradores) têm a oportunidade de se conhecerem enquanto grupo ou tribo, como lhes chamamos, permitindo desde logo fomentar a união entre si e começar a criar a sua primeira rede de networking. Este programa ocorre uma vez por mês, com um primeiro dia presencial, cerca de uma a duas semanas após entrada dos novos colaboradores.

Manuel Frazão (MF): Em paralelo, os newcomers completam uma jornada de formação – um percurso de aprendizagem – que inclui conteúdos relevantes sobre o Grupo Fidelidade, permitindo conhecer melhor a organização (história do Grupo, plataformas internas, benefícios e o ciclo de vida de seguro, entre outros temas).

 

De que forma este período inicial é utilizado não apenas para integrar o colaborador, mas também para lhe transmitir os valores e a cultura da Fidelidade?
ARB: É importante realçar que a integração dos novos colaboradores é feita no seio da própria equipa e que o objectivo do programa de Onboarding Corporativo passa, precisamente, por proporcionar aos newcomers uma imersão nos valores e cultura do Grupo Fidelidade.

Adicionalmente, ao longo dos três dias do programa, os novos colaboradores contam com testemunhos das nossas pessoas, assentes nos valores do Grupo Fidelidade, nomeadamente: Pessoas, Experiência, Inovação e Superação. São também dinamizadas apresentações de algumas áreas sobre “Ser Fidelidade”, “Estratégia de Negócio”, “Cultura de Compliance” e também “Cibersegurança”. No fundo, dado que os newcomers passam primeiro pelas suas equipas, antes de iniciarem o programa de Onboarding Corporativo, ganham mais enquadramento sobre a sua área de trabalho e conseguem ligar melhor os conceitos mais relevantes para o Grupo.

 

O processo de onboarding é hoje muito diferente do que era antes da pandemia? O que mudou e porquê?
Paulo Tavares (PT): O programa de Onboarding Corporativo, criado em 2021, estava anteriormente disponível duas vezes por mês. No dia da admissão, os novos colaboradores eram recebidos presencialmente na manhã do primeiro dia, com o objectivo de receberem o welcome kit, os seus equipamentos informáticos e fazer as configurações iniciais. Depois de concluída esta etapa, regressavam às suas casas para acompanhar e participar no programa em contexto remoto. Hoje, fruto da alteração do contexto pandémico e do feedback dos próprios newcomers, houve a necessidade de criar mais momentos presenciais, pelo que temos agora um primeiro dia inteiramente passado nas instalações do Grupo Fidelidade.

 

De que forma as práticas de onboarding da Fidelidade são diferenciadoras face às das outras empresas do sector?
MF: Tentamos que seja um programa que proporcione uma boa experiência e que deixe a marca Fidelidade. O programa contempla o conceito de “Tribo”, sendo que os newcomers criam relações através das dinâmicas assentes nos valores Fidelidade e realizam a sua apresentação enquanto tribo, na tarde do terceiro dia. Uma tribo é um grupo coeso de pessoas que tem um conjunto de interesses, de valores e propósitos comuns, fazendo um caminho partilhado e não deixando ninguém para trás. É este sentimento de coesão que queremos proporcionar às nossas pessoas, reforçando o networking e o sentimento de pertença. Além disso, o envolvimento dos colaboradores de diferentes áreas da organização, nos testemunhos de valores e nos momentos de networking, é igualmente um factor relevante deste programa.

 

Na prática, quais os processos e materiais envolvidos no onboarding de novos colaboradores na Fidelidade?
PT: Este é um programa muito completo, com diferentes momentos e materiais, nomeadamente uma plataforma de jornadas de formação e quizzes, baseados em gamificação, apresentações, testemunhos de colaboradores e momentos imersivos com foco na experiência dos newcomers. No fundo, o Onboarding Corporativo não se resume só aos três dias mencionados anteriormente. Existe um conjunto de sessões complementares ao programa, que visam criar sensibilidade para outros assuntos relacionados com o negócio da Fidelidade, como por exemplo, o MySavings, focado no tema da poupança, ou a Agilidade, sobre as novas formas de trabalhar.

 

Quais os factores que os colaboradores mais valorizam durante o seu processo de integração na empresa?
ARB: Os newcomers têm-nos dito que o nosso Programa de Onboarding Corporativo é muito completo. Destacam as dinâmicas criadas entre a tribo, o sentimento de pertença, o acolhimento e o networking com as diversas pessoas da organização.

 

Concordam com a ideia de que o onboarding e a forma como este é conduzido podem ser determinantes para o sucesso ou não do colaborador no futuro?
MF: Sem dúvida, porque é a primeira experiência com o mundo Fidelidade, e a integração é decisiva para a criação da primeira impressão.

Acima de tudo, este é um programa pensado para proporcionar uma experiência de acolhimento e integração de excelência, garantindo uma passagem de conhecimento mais rápida e integrada e inspirando os novos colaboradores para os desafios que vão abraçar.

 

Como é encarado o onboarding no contexto dos novos modelos híbridos de trabalho?
PT: Temos adaptado o programa ao contexto que se vive em determinada altura. Quando começámos, o programa era essencialmente online, à excepção da entrega e configuração dos instrumentos de trabalho e da entrega do welcome kit. Hoje, o programa tem um dia inteiro presencial – a pedido dos próprios newcomers – e os restantes continuam a ser online. Temos verificado que, com este primeiro dia presencial, conseguimos criar tribos mais coesas, observando-se uma real consolidação da relação que o grupo cria entre si.

 

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Onboarding/Inboarding” na edição de Outubro (n.º 154) da Human Resources, nas bancas.

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