Fidelidade. Wevolution: Para sustentar uma mentalidade de aprendizagem contínua
Há um ano, o Grupo Fidelidade lançou o Wevolution, o centro de conhecimento e de aprendizagem onde cada colaborador, em conjunto com a sua liderança, define o seu percurso de crescimento pessoal e profissional, desenvolvendo ou aprofundando novos conhecimentos e competências.
Com um foco muito directo nos clientes e colaboradores, a Fidelidade continua a perseguir o seu propósito “para que a vida não pare”. Fazer crescer o negócio, quer a nível interno, quer a nível internacional, melhorando a eficiência operacional e o nível de serviço e apoio que entrega aos seus clientes, transformando a sua operação para colocar ainda mais o cliente no centro e mobilizando a organização e as suas pessoas para estes grandes objectivos, são os pilares que orientam a estratégia do Grupo Fidelidade.
Inserido nesta estratégia, há um ano nascia o Wevolution, o centro de conhecimento e de aprendizagem do Grupo Fidelidade, com o propósito de ajudar a sustentar uma mentalidade de aprendizagem contínua nas suas pessoas. Joana Queiroz Ribeiro explica que, investindo todos os dias na oferta de conteúdos e programas que potenciam o desenvolvimento de competências críticas das pessoas da Fidelidade, «a oferta de conteúdos de aprendizagem do Wevolution está assente em seis grandes temas, definidos com base na necessidade de apoiar e capacitar as pessoas para que estas concretizem as orientações estratégicas da organização»:
- No Onboarding, a organização reúne as formações que permitem a quem se junta a ela «conhecer a casa, a sua organização e cultura, o seu negócio e ferramentas indispensáveis ao seu dia-a- -dia de trabalho».
- Na Liderança, o Grupo Fidelidade ajuda os seus líderes, através da oferta de programas dirigidos aos managers e aos team leaders, a navegar num contexto mais ambíguo e desafiante, ao mesmo tempo em que lhes fornece mais ferramentas para apoiarem e desenvolverem as suas pessoas.
- O Saber Fazer, tema que se preocupa com a retenção e partilha do conhecimento técnico da organização, potencia programas que valorizam a experiência dos colaboradores Fidelidade e a colocam ao serviço de todos.
- Parte do ADN da Fidelidade, o Foco no Cliente marca presença no Wevolution numa parceria com as áreas comerciais, promovendo programas para melhorar a forma como todos implementam uma cultura de serviço e atenção ao cliente em tudo o que a organização faz.
- O tema Inovação tem igualmente um papel de destaque na oferta de aprendizagem, capacitando as pessoas da Fidelidade para implementarem a transformação na organização através de formas de trabalhar mais ágeis e digitais.
- O sexto tema, Cultura e Desenvolvimento Pessoal, visa apoiar os colaboradores do Grupo Fidelidade no desenvolvimento de características pessoais e apoiá-las a «enfrentarem os desafios de tempos cada vez mais desafiantes».
Sendo um centro de aprendizagem, todos têm acesso às formações e aprendizagens do Wevolution, que estão disponíveis em diferentes formatos, «quer sejam formações de Office, aulas de inglês, participação em conferências e seminários, formações técnicas ou comportamentais, quer sejam em sala e presenciais, em formatos digitais em e-learning, vídeo ou podcasts, podendo aceder também a um catálogo inicial de ofertas de formação transversal, organizado em temas de aprendizagem e de acesso geral», exemplifica a responsável.
Uma aposta que a pandemia veio acelerar
A Fidelidade tem vindo a reforçar a sua oferta formativa, quer na componente transversal, quer no levantamento das necessidades específicas das áreas e na criação de novos conteúdos e ofertas de aprendizagem que sustentem o desenvolvimento e crescimento profissional das suas pessoas. «Os temas de aprendizagem definidos no arranque do Wevolution mantiveram-se actuais e relevantes ao longo do ano», sublinha Frederico Contreiras. Em 2021, continuam a ser o foco orientador do Grupo em termos de definição dos programas transversais de oferta à organização. «A principal evolução na nossa oferta formativa prende-se com o alargamento de conteúdos disponíveis e, no enquadramento actual, em estudar soluções de entrega de formação para uma oferta 100% digital», realça.
Mais, para reforçar a capacidade dos colaboradores na gestão das suas actividades e na comunicação de forma remota, a Fidelidade lançou, em parceria com a sua área de Informática, programas de capacitação em ferramentas e soluções digitais, como Office 365, Teams e Sharepoint. «A par do processo de crescente internacionalização do negócio do Grupo Fidelidade, reforçámos igualmente a nossa oferta de aulas de línguas como o inglês, o espanhol, o francês e o mandarim », completa.
Enquanto centro de conhecimento para o qual todas as áreas podem contribuir para a criação de conhecimento técnico e para a sua partilha pela organização, no desafiante ano de 2020 as prioridades definidas para o Wevolution mantiveram- se intactas. «O que alterou de forma mais significativa foi a forma de entrega dos programas, iniciativas e conteúdos », ressalva Frederico Contreiras. A criação do Wevolution teve, na sua origem, uma estratégia definida para potenciar a utilização de formatos digitais de aprendizagem. «Além de uma plataforma online de gestão de aprendizagem, onde cada um tem acesso e gere os seus conteúdos de aprendizagem, investimos também em ferramentas baseadas nos conceitos de micro-aprendizagem e soluções de gamificação», esclarece.
A pandemia veio acelerar o ritmo de transição e a adopção de formatos digitais de aprendizagem. A directora de Pessoas e Organização partilha que, «o Fideque de início era uma estratégia em curso de introdução crescente de novas tecnologias de aprendizagem e formatos digitais, teve de ser acelerada para, em semanas, termos a oferta de formação disponível a 100% digital e, deste modo, podermos continuar a dar resposta às nossas pessoas, agora em contexto de trabalho remoto.»
Impulsionar a mudança
Naquele a que muitos chamam de “novo normal”, o Grupo Fidelidade sentiu igualmente necessidade de reforçar a capacidade de todos conseguirem trabalhar de forma eficiente, num novo paradigma de trabalho à distância. «Numa primeira fase da pandemia, lançámos um programa transversal à organização chamado We are in Touch, para que, mesmo à distância, nos mantivéssemos em contacto com as nossas pessoas», conta a responsável. «Numa segunda fase, no final de 2020, foi reforçada a oferta com um conjunto de webinars que apoiam as nossas pessoas a conseguirem conciliar num mesmo espaço dinâmicas de trabalho e familiares e, para os nossos líderes, lançámos também programas e conteúdos para os apoiar a gerir as suas equipas de forma remota», completa.
Percebe-se nestas iniciativas a preponderância de dois dos quatro valores da Fidelidade: inovação e conhecimento. «Dizemos que somos Fidelidade sempre que impulsionamos a mudança, e somos Fidelidade sempre que reinventamos o passado com o futuro», afirma Frederico Contreiras. «O conhecimento e a experiência são pilares da Fidelidade, uma casa com mais de 200 anos que se reinventa e inova todos os dias para melhor apoiar os seus clientes».
É por isso que uma das áreas centrais no Wevolution é o Saber Fazer. «Nela cabem os programas de reforço de competências técnicas, assim como os programas desenhados para ajudar a organização a gerir e a partilhar o conhecimento interno». Um desses programas intitula-se “Protectores do Conhecimento” e visa criar programas de formação nas áreas de conhecimento core da organização, dinamizando ferramentas digitais de partilha de informação técnica. «A Inovação faz parte, cada vez mais, da forma de trabalhar da Fidelidade », reitera. «No Wevolution, existe o foco de capacitar as pessoas para realizarem a transformação na organização, através da oferta de cursos em Gestão de Projetos, Design Thinking e metodologias e ferramentas Agile.»
Promover o conhecimento
Desde a sua génese, que o Wevolution assentou em ferramentas e plataformas desenhadas para potenciar a experiência de aprendizagem das pessoas do Grupo Fidelidade. Como ponto central tem o Centro de Conhecimento, o portal de aprendizagem ao qual todas as pessoas tem acesso, podendo gerir a sua aprendizagem: podem consultar a oferta disponível e gerir as suas inscrições, cursos e conteúdos, assim como consultar os seus registos de formação.
De forma complementar, o grupo lançou também ferramentas que dinamizam não só a oferta como o tipo de aprendizagem a que as suas pessoas podem aceder. Uma destas ferramentas é uma plataforma de micro-aprendizagem, estando disponível um catálogo de vídeos temáticos. «Esta plataforma permite um estilo de aprendizagem complementar, mais rápido, disponível 24/24h e em formato web ou mobile», refere a directora de Pessoas e Organização.
Outra solução disponibilizada é uma plataforma de gamificação, onde, através de quizes rápidos e interactivos, os colaboradores podem reforçar os seus conhecimentos em diversas temáticas. «A competitividade saudável que se consegue criar entre equipas e a forma fácil e ágil como se respondem aos diversos quizes, torna a experiência de aprendizagem ainda mais dinâmica», constata.
Mas todo este foco na aprendizagem não é novo, pois ao longo dos anos a Fidelidade tem vivido um processo contínuo de digitalização do seu negócio, quer na vertente de contacto e relação com os seus clientes, quer na optimização dos processos e ferramentas internas, de modo a aumentar a sua eficiência e qualidade de reposta aos seus clientes. «A par deste processo, a área de formação sempre manteve o foco em capacitar as pessoas na utilização de ferramentas digitais, quer sejam ferramentas ou sistemas internos de suporte ao negócio, quer na adopção de sistemas e soluções transversais ao mercado, como todas as soluções de comunicação e trabalho remoto tão presentes no nosso quotidiano diário», garante Frederico Contreiras.
O Grupo Fidelidade tem um claro objectivo de promover o upskilling digital das suas pessoas, ajudando-as a serem mais eficientes com as ferramentas e plataformas que têm ao seu dispor, «exemplo disso é a implementação de programas transversais de capacitação em Microsoft Office 365», completa.
Boomerang para atrair talento
A Fidelidade mantém ainda uma relação activa com as universidades, quer através de parcerias e activação junto do talento jovem, quer promovendo uma maior aproximação entre os universos universitários e corporativos. «Historicamente, temos uma presença constante nas feiras de emprego e em programas inovadores como o Pitchbootcamp», salienta a directora de Pessoas e Organização, partilhando que desenvolvem com as principais universidades de Portugal, o programa Embaixadores.
Mas, «mais importante do que o contacto com as universidades, é a captação de talento», e aí surgiu o Boomerang Fidelidade, um programa de atracção de jovens talentos para o universo Fidelidade, destinado a recém-licenciados ou candidatos com experiência profissional até dois anos. «Assente em fornecer uma experiência profissional no universo Fidelidade e com forte componente prática e de trabalho nas áreas core da companhia, é desenhado para um período de nove meses, com duas rotações de quatro meses nas áreas de Negócio e nas áreas comerciais do Grupo Fidelidade, incorporando o desenvolvimento de um projecto de inovação a concluir e apresentar nas semanas finais do programa», explica a responsável.
O programa tem uma componente de gestão de talento através do “Passaporte Boomerang”. «No final do programa, os participantes que demonstrarem maior potencial e melhor se adaptarem ao Universo Fidelidade recebem um livre-passe – o Passaporte Boomerang – que, com a validade de dois anos, permite aos participantes terem experiências profissionais noutras empresas ou completarem os estudos académicos e permanecerem no nosso “radar de talento”», elucida.
Para 2021, a aposta do Grupo Fidelidade no âmbito da promoção da aprendizagem é dar continuidade à estratégia lançada em 2020, continuando a inserir as adaptações necessárias aos contextos que surgirem. Mas «na esperança de ter em breve a possibilidade de momentos presenciais», admite Frederico Contreiras. «Queremos voltar a integrar nos nossos programas de aprendizagem os formatos em sala, fazendo uso dos diferentes formatos de entrega disponível, quer digital, quer presencial.»
Este artigo faz parte do Especial “Academias de Formação”, publicado na edição de Março (n.º 123) da Human Resources, nas bancas.
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