Gestão de pessoas como estratégia competitiva
Opinião de Ricardo Vilhena, director de Recursos Humanos da Chronopost Portugal
A gestão de recursos humanos é um dos factores mais importantes para o sucesso e rentabilidade dos negócios e as empresas que o entendem são aquelas que têm, normalmente, índices de competitividade mais elevados.
No actual mercado global e competitivo, a gestão do capital intelectual das empresas é uma necessidade com que todas as direcções de recursos humanos se deparam e um aspecto fundamental que determina os seus níveis de competitividade.
Ao promoverem um ambiente saudável, competitivo, diverso e aberto à inovação e à criatividade, as organizações estão a criar as condições necessárias para que a produtividade aumente. Na verdade, para melhorarem progressivamente a qualidade dos produtos e serviços que oferecem, as empresas dependem, hoje, muito mais de uma gestão eficiente, cuidada e sustentável dos seus recursos humanos do que há 20 ou 30 anos.
Por esta razão, as políticas de recursos humanos devem estar alinhadas com a estratégia das organizações e devem ser desenhadas e implementadas de forma a gerar valor para a própria empresa, mas também para clientes, fornecedores e outros stakeholders.
A gestão de recursos humanos ganha um destaque ainda maior em tempos de crise, sendo nesses momentos expectável que as organizações entendam verdadeiramente o que move os seus colaboradores. Ao garantir-lhes segurança, estabilidade e valorizando-os profissional e pessoalmente, por exemplo, as empresas estão a assegurar que eles estão à altura de responder aos desafios.
As pessoas são, hoje, unanimemente consideradas – e bem! – como o activo mais importante das empresas e a posição destas no mercado passa, em boa parte, pela capacidade dos seus responsáveis de atraírem e reterem os melhores talentos e de formarem equipas de colaboradores empenhados, motivados e identificados com o projecto e a cultura da empresa.
É por isso que uma empresa só garante resultados sólidos, duradouros e sustentáveis, quando conhece bem os seus colaboradores e as suas necessidades e quando coloca todo o seu talento ao serviço da organização. E, decididamente, conhecer colaboradores é gerir pessoas, não números!