Já conhece o Tinder português que põe IA e ciência a criar matches no mercado de trabalho?

E se fosse possível adaptar as aplicações de encontros ao mercado de trabalho? Foi com esta ideia que os amigos Hugo Esteves e Nuno Moço se juntaram para criar a eikko, primeira plataforma online portuguesa de recrutamento que põe Inteligência Artificial e ciência ao serviço dos Recursos Humanos.

Tudo começou quando Hugo Esteves decidiu procurar um novo emprego. Ligado desde 2006 à tecnologia e às telecomunicações, e depois de trabalhar em diversos países, o CEO da eikko deparou-se com dificuldade em obter respostas às suas candidaturas. Para mudar este panorama, decidiu desenhar uma aplicação comparável a um Tinder para o mercado de trabalho, que facilitasse a procura de trabalho quer aos candidatos, quer às empresas.

Em desenvolvimento há três anos, a eikko conta neste momento com mais de 10 mil candidatos e várias empresas já inscritas. As vantagens são muitas também para as últimas, que vêm o tempo médio de contratação reduzido para 21 dias (muito abaixo da média de 71 dias), em especial nas fases de pesquisa e triagem de candidatos, o que permite reduzir custos associados ao recrutamento.

Contudo, recrutar com a eikko vai além de criar um simples match. A eikko integra processos baseados em ciência e apoiados por IA, ao que se junta o teste de personalidade criado com o apoio do ISCTE com conhecimentos avançados de psicologia, e uma avaliação dos valores de cada candidato em contexto organizacional. A taxa de sucesso do recrutamento e a retenção de talento são, assim, melhoradas, bem como a diversidade presente na seleção.

«O sucesso do recrutamento passa por analisar cada pessoa na sua globalidade, para o que sem dúvida são importantes as hard skills, mas também a identificação com a cultura organizacional e a personalidade para as tarefas que se vai desempenhar. Esta análise nem sempre é realizada de forma objectiva, principalmente no momento da triagem. Temos como objectivo juntar o melhor candidato ao melhor emprego, garantindo o seu envolvimento no trabalho, o que, por sua vez, potencia a produtividade», afirma Andrea Ritter, Head of People Sciences da eikko (que passou pelo Lidl e IKEA, entre outras empresas).

Com experiência operacional acumulada, a eikko procura ir ao encontro de um recrutamento unbiased, trabalhando sobretudo em áreas funcionais da tecnologia (HR, R&D, Software Development, Data & IA), engenharias, marketing, design, vendas, gestão de produto e operações, entre outras, mantendo-se agnóstica em relação à indústria.

«Os nossos processos estão desenhados para aumentar a eficiência nas empresas, reduzir custos associados ao recrutamento e diminuir o tempo e a subjetividade na contratação. O objectivo das empresas é contratar a pessoa que irá ter o melhor desempenho e, com a eikko, conseguimos tudo isto com instrumentos validados, cientificamente», afirma Hugo Esteves.

A eikko tem uma equipa espalhada pelo país e está incubada digitalmente no Instituto Pedro Nunes (IPN) e mais recentemente também na Startup Lisboa, abrangendo o mercado internacional. A eikko tem uma parceria estabelecida com a APPDI (Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão) e a Business Research Unit do ISCTE.

Candidatos e empresas podem registar-se em eikko.ai/pt

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