Joana Pita Negrão, Nova SBE: «Uma casa constrói-se pela base e não pelo telhado»

Joana Pita Negrão, People & Culture director na Nova SBE, faz notar que «as empresas que encontram e comunicam o seu propósito têm maior probabilidade de ter elevados níveis de engagement e de reter talento, sendo crucial para garantir o seu sucesso e sustentabilidade a longo prazo».

«Uma casa constrói-se pela base e não pelo telhado. E, quanto mais sólida, estruturada e consistente for essa base, menor é a probabilidade de ser sacudida por eventuais tempestades.

Numa organização, podemos assumir que o propósito é a base, a visão o seu telhado, e os valores os pilares que a sustentam. Quase 80% dos inquiridos ao 51.º questionário do Barómetro da Human Resources reconhecem a importância de ter um propósito na sua organização e de comunicá-lo bem, não só para os stakeholders externos, mas, sobretudo, para os colaboradores. A razão é simples: o propósito ajuda a definir uma visão que, por sua vez, declina num plano estratégico que determina os objectivos de equipa e individuais, tornando assim o foco de trabalho e motivação mais claros. As empresas que encontram e comunicam o seu propósito têm maior probabilidade de ter elevados níveis de engagement e de reter talento, sendo crucial para garantir o seu sucesso e sustentabilidade a longo prazo.

No caso da Nova SBE, nos resultados mais recentes do nosso Voice Survey (que, como o nome indica, serve para dar voz aos nossos colaboradores), o indicador com votação mais elevada foi a percepção de “significado do trabalho” (meaning) e o “impacto” do mesmo, ou seja, o nosso staff conhece bem o propósito que nos guia e que nos faz acordar todos os dias para trabalhar. E isso faz toda a diferença na dedicação e entrega diária de cada um!

Estou certa de que não será o único factor de motivação, de retenção ou mesmo de felicidade, mas ao acreditarmos e nos identificarmos com o propósito da nossa organização, certamente que haverá uma maior ligação emocional à mesma e isso fará de nós melhores profissionais: mais entregues, mais leais e mais motivados!»

Este testemunho foi publicado na edição de Fevereiro (nº.158) da Human Resources, no âmbito da LI edição do seu Barómetro.

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