Leitores de jornais consideram imprensa muito relevante e tencionam continuar a ler em papel

A erosão nas vendas em banca da imprensa ‘tradicional’ acentuou-se ao longo da última década, à medida que a digitalização acelerou. Este novo contexto obrigou a indústria a reinventar-se, mas a importância do jornalismo, dos jornalistas e da imprensa mantém-se inquestionável. Uma ideia que sai reforçada na mais recente edição do Bareme Imprensa, produzido pela Marktest, e que indica que os leitores de jornais consideram “muito relevante” a edição impressa dos títulos que leem.

 

De acordo com os dados do Press Insights, numa escala de 0 (nada relevante) a 10 (muitíssimo relevante), os portugueses atribuem uma nota média de 7,6 à relevância da imprensa em papel.

O valor médio é ligeiramente mais alto nos jornais (7,8) do que nas revistas (7,6) e alcança o seu pico de relevância nos jornais diários e semanários de informação generalista (8,0).

Face à relevância que os leitores de jornais atribuem às suas edições impressas, não é surpreendente que, quando questionados sobre a sua intenção de continuarem a ler edições em papel no futuro próximo, os inquiridos no Bareme Imprensa tenham colocado essa intenção num patamar de 4,2 numa escala de 0 a 5.

O estudo da Marktest procurou também perceber quais os locais onde os portugueses habitualmente leem as edições impressas dos seus jornais, tendo confirmado que a casa dos inquiridos (com uma média de 78,6% no total de jornais e revistas) continua a liderar de forma destacada. Nas posições seguintes, os locais mais referidos são espaços públicos como cafés, restaurantes, cabeleireiros ou clínicas (35%) e o local de trabalho (11,7%).

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