Maioria dos portugueses defende que lojas dos centros comerciais não devem ser obrigadas a pagar renda

A maioria (68%) dos portugueses considera que o Estado deveria alterar a actual lei, permitindo que as lojas dos centros comerciais não sejam obrigadas a pagar as rendas dos meses em que estiveram fechadas. Os dados são de uma sondagem da Pitagórica, realizada entre os dias 6 e 14 de Maio.

 

Para Miguel Pina Martins, presidente da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR), esta sondagem «revela a urgência da implementação de medidas que protejam os mais de 100 mil postos de trabalho que os lojistas geram».

A mesma sondagem revela que 70% dos portugueses considera que os fundos internacionais, proprietários de centros comerciais, também devem ser chamados a contribuir para a recuperação económica de Portugal.

Miguel Pina Martins afirma que, «à semelhança do que já foi legislado e negociado noutros países» os lojistas pretendem a renegociação das rendas e dos contratos estabelecidos».

Segundo o presidente da AMRR «em relação ao mês de Março, pagar 30% da renda mínima e 30% das despesas comuns. Quanto a Abril e Maio, e uma vez que as lojas estiveram encerradas durante todo o mês, a proposta é não pagar qualquer valor a título de remuneração, mas na perspectiva da parceria existente, pagar 30% das despesas comuns.»

Já em relação à reabertura, «uma solução coerente e justa será a partir do dia de abertura existir uma remuneração que tenha como base apenas percentagem contratada, ou seja um valor variável».

Ler Mais