Mais de metade das mulheres no sector tecnológico sentem-se mal pagas. E há um factor de pressão extra
A equipa Web Summit está a divulgar o seu quinto relatório global sobre mulheres na tecnologia. Apesar de termos mais de 1000 fundadoras de startups a participar na Web Summit em Novembro, o maior número de sempre, 51% das mulheres no sector tecnológico continuam a sentir-se mal pagas e sub-representadas.
Quase metade (49,1%) das mulheres no sector tecnológico sentem-se pressionadas a escolher entre a família e a carreira, um aumento de 7% em relação ao ano passado.
O estudo indica que uma percentagem substancial (50,8%) das mais de 1000 mulheres inquiridas relatou ter experienciado sexismo no local de trabalho, um valor que tem mostrado pouca alteração nos últimos anos.
Cerca de um terço (29,6%) das mais de 1000 mulheres inquiridas apontaram o financiamento como um grande obstáculo para iniciar um negócio.
Apesar dos desafios, quase 76% das inquiridas concordam que se sentem capacitadas para procurar e/ou ocupar cargos de liderança. Mais de 80% das inquiridas partilham que há uma mulher na gestão de topo na sua empresa.
Há optimismo em relação ao potencial da IA para promover mudanças positivas, mais de 68% das participantes veem o impacto da IA e da automação na igualdade de género como positivo.