Mais de metade dos trabalhadores já perdeu dinheiro por negligenciar um pormenor (importante)

De acordo com um estudo europeu da fintech dinamarquesa Pleo, sobre gestão de despesas empresariais, 50,5% dos trabalhadores europeus já chegaram a não ser reembolsados por terem perdido o recibo ou a documentação necessária para fazer o pedido de despesas.

 

Segundo o inquérito feito a 6000 trabalhadores europeus que usam despesas digitais ou manuais, 19,3% costuma fazer compras para o trabalho recorrendo ao seu próprio orçamento uma vez por semana, enquanto 17,6% fazem-no uma vez por mês e 16,7% uma vez a cada duas semanas.

Quanto à conciliação com recibos de despesas, 36,7% admite que perde 30 a 60 euros por ano por não entregar recibos de despesas com compras feitas para o trabalho, enquanto 25,6% considera que perde 60 a 120 euros e 13,6% dos trabalhadores respondeu que perde 120 a 300 euros todos os anos.

Apesar de dois a seis dias ser o horizonte temporal que grande parte (24,6%) dos trabalhadores europeus têm de esperar desde a entrega de despesas feitas com o seu próprio dinheiro até serem reembolsados, a verdade é que um mês foi o maior período de tempo que já tiveram de aguardar, de acordo com 27,8% dos inquiridos.

O estudo mostra que, embora a maioria dos trabalhadores europeus considere os recibos como algo importante e que grande parte admita que não existe um valor mínimo que os impeça de qualificar como despesa de trabalho, os inquiridos salientam que algumas vezes evitaram gastar dinheiro com algo com medo de ser percepcionado como uma despesa muito pequena. Além disso, ao fazerem compras para o trabalho também ficaram algumas vezes preocupados que depois não conseguissem recuperar o seu dinheiro.

Viagens de trabalho, alojamento para viagens de trabalho e material de escritório surgem no pódio das compras com as quais os trabalhadores europeus se sentem à vontade para declarar como despesa. Em sentido inverso, encomendar comida quando ficam a trabalhar até mais tarde e as contas da electricidade e da internet são as compras com as quais não se sentem à vontade para reivindicar como despesas.

De acordo com o inquérito feito pela Pleo, em média, os trabalhadores europeus despendem entre 30 a 59 minutos (38,7%) por mês para gerirem as suas despesas, e grande parte (37,8%) tratam e gerem as despesas durante as horas de trabalho.

E apesar de, em média, a maior parte dos inquiridos (24,2%) submeter as suas despesas no dia seguinte às compras efectuadas, os mesmos (16%) referem que um mês foi o maior período de tempo que já esperaram antes de enviarem um pedido de despesas.

Independentemente da burocracia e morosidade do processo de gestão e entrega de despesas, a grande maioria (76,8%) dos trabalhadores afirma estar confiante sobre o que sabe que pode e não pode gastar e qualificaram de simples (68,6%) o processo de despesas no trabalho para ser reembolsado.

Além disso, os inquiridos qualificaram a política de despesas de: muito clara; de alguma forma justa, compreensiva e eficiente; nada complicada; não sendo uma perda de tempo; e nada inconveniente.

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