Metade dos trabalhadores com menos de 30 anos dizem que, se os salários não aumentarem, vão fazer o “mínimo”

Um estudo da Robert Walters mostra que quase metade dos trabalhadores com menos de 30 anos dizem que pretendem fazer o “mínimo” no trabalho se os salários ou o potencial de progressão permanecerem estáticos.

 

«Este comportamento não é totalmente novo – sempre houve indivíduos menos motivados no local de trabalho. No entanto, a verdadeira preocupação aqui é que, ao contrário daqueles poucos trabalhadores que tendem a ser conscientemente menos produtivos no trabalho, “desistir em silêncio” é muitas vezes um acto subconsciente gerado por frustrações no trabalho», revela Toby Fowlston, CEO da Robert Walters.

Deixando de lado questões mais amplas sobre o local de trabalho, o estudo deixa claro que a principal razão para o quiet quitting (demissão silenciosa) entre os colaboradores com menos de 30 anos é a remuneração.

O estudo revela que a incapacidade de os salários corresponderem ao custo de vida está a inspirar os trabalhadores mais jovens a “agir de acordo com seu salário”. Assim, alguns estão a recusar-se a fazer mais fora dos parâmetros da sua descrição de trabalho.

O estudo também descobriu que a tendência do trabalho remoto está a ajudar a permitir a existência de ‘’desistentes silenciosos’’, pelo menos do ponto de vista dos gestores.

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