NOS: No combate ao plástico

Local e globalmente, a sustentabilidade é cada vez mais importante para as estratégias de longo prazo das empresas. É assim na NOS, onde se tem acompanhado a evolução destes desafios, estudado as tendências e agido de acordo.

 

Por Sandra M. Pinto

 

A sustentabilidade é uma dimensão estratégica da NOS, basilar para a nossa licença para operar e para a criação de valor a longo prazo», sublinha Isabel Borgas, directora de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da empresa. Os princípios que subscreve e que explicita nas suas políticas orientam as suas acções e ajudam a organização a concretizar a missão e a estratégia de sustentabilidade definida e na qual estão inseridas as questões ambientais.

Para a responsável, esta questão, mais do que uma prioridade urgente, é uma responsabilidade de todos, inclusive das empresas. «A actividade empresarial não pode ficar à margem de questões que já hoje têm um impacto muito material no nosso quotidiano e  que comprometem a qualidade de vida das gerações futuras.» Para Isabel Borgas, é urgente uma abordagem multissectorial e colaborativa na resposta aos desafios globais e, nessa medida, «as empresas, incluindo a NOS, devem assumir um compromisso efectivo na adopção de práticas para a protecção do ambiente, através da utilização racional dos cursos, e, consequentemente, da redução da sua pegada ecológica».

 

O compromisso e a visão
A NOS acredita que a evolução tecnológica anda de mãos dadas com a evolução da sociedade e, nesse sentido, negócio e empresa podem estar na linha da frente na resposta aos desafios globais e na criação de oportunidades. «Usamos os nossos produtos e serviços para criar a mudança social, aumentar a produtividade das empresas e melhorar a qualidade de vida das pessoas, respeitando o ambiente e gerando valor para os stakeholders», afirma Isabel Borgas.

Um exemplo concreto disso mesmo são as soluções do portefólio NOS, que apoiam as empresas nacionais a fazer uma gestão mais eficiente dos seus consumos de electricidade, água, gás ou até mesmo ar comprimido em âmbito industrial. Estas soluções, além de permitirem uma detecção de perdas, ajudam a identificar e corrigir comportamentos ineficientes. Têm igualmente um paralelismo muito grande com o portefólio NOS para as cidades, que inclui soluções de rega inteligente, de monitorização remota de ZMC (zonas de monitorização e controlo) para detecção de fugas na rede de distribuição de água (que representa à data de hoje um enorme flagelo nacional com perdas médias> 40%), de iluminação inteligente  ou ainda de gestão eficiente dos resíduos.

«Por outro lado – refere a directora de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da NOS – também entende- mos que somos responsáveis por sensibilizar e capacitar as nossas pessoas para a adopção de comportamentos mais sustentáveis. O exemplo tem de vir de dentro e é com esta filosofia que temos vindo a desenvolver, ao longo dos últimos anos, iniciativas internas relacionadas com a separação de resíduos, a redução de consumo de energia, os comportamentos éticos e, mais recentemente, a redução do plástico na empresa.»

 

O desafio: eliminar resíduos plásticos
Lançada pela NOS, a campanha interna “Mergulha nesta onda contra o plástico” teve como intuito contribuir para a redução da utilização de materiais descartáveis. «Eliminámos os copos de plástico das copas dos vários edifícios NOS e oferecemos aos colaboradores uma garrafa de água individual, com uma mensagem de incentivo ao consumo de água mínimo diário recomendável», revela Isabel Borgas. «Com esta acção, ao mesmo tempo que estimamos reduzir cerca de quatro toneladas de resíduos de plásticos por ano, com base nos indicadores internos de consumo que apurámos, estamos a contribuir para um estilo de vida mais saudável.»

E, porque a NOS quer que o impacto desta acção vá para além das suas por- tas, impactando quem visita a empresa, também já eliminou as garrafas de água de plástico nos gabinetes e salas de reuniões, substituindo-as por garrafas de vidro. «No futuro, vamos ainda procurar, junto dos nossos fornecedores, adquirir materiais alternativos ao plástico, como bambu, metal ou cartão, de modo a reduzir todos os resíduos de plástico ainda existentes, como palhetas do café ou talheres de plástico», reforça a responsável.

 

Leia o artigo na íntegra na edição de Outubro da Human Resources, nas bancas.

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