Maria da Luz Penedos: O “coração” que une todas as pessoas

É assim que Maria da Luz Penedos vê a Comunicação na Altran. Envolvendo os colaboradores na criação de conteúdos e mantendo-os alinhados com a cultura e estratégia da organização, acredita que se gera sentimento de pertença, orgulho e motivação.

 

Por Ana Leonor Martins | Fotos Nuno Carrancho

 

Maria da Luz Penedos ainda se recorda de quando a área da Comunicação se limitava a dar apoio à função comercial, para facilitar as vendas. Foi assim durante muito tempo mas hoje a realidade é completamente diferente, tendo-se tornado um «elemento fundamental e estratégico na gestão organizacional». Na Altran, a ambição e os desafios da área que hoje a responsável lidera, cresceram com a empresa, que começou com uma equipa de cerca de 50 pessoas em Portugal, ultrapassando actualmente as 2500, de 40 nacionalidades diferentes. Querendo que todos os colaboradores se sintam valorizados da mesma forma que a Altran se sente valorizada por ter sido a sua escolha, o objectivo é assegurar um plano de comunicação «integrado, inclusivo, abrangente e transparente, que promova o sentimento de pertença e construa bases para relações duradouras e bidireccionais».

 

Está na Altran desde 1998, ano em que a multinacional francesa entrou em Portugal. Ainda recorda os seus principais desafios na altura?
Durante muito tempo, a Comunicação limitava-se ao apoio à função comercial, com vista a facilitar as vendas. Actualmente, e com a globalização, a Comunicação tornou-se um elemento fundamental e estratégico na gestão organizacional.

 

Quais eram as prioridades, sendo que a empresa acabara de se instalar no país?
Eramos uma equipa muito pequena e acabada de chegar, por isso, a nossa principal prioridade foi a de dar a conhecer a Altran e criar awareness da marca junto de potenciais clientes.

 

E agora, quais são os seus principais desafios, enquanto directora de Comunicação?
Este é um mercado muito competitivo e com uma grande escassez de Recursos Humanos. O grande desafio com que me deparo é na criação de conteúdos que sejam relevantes, não apenas para o público externo, como para os nossos colaboradores, cujo envolvimento na criação destes conteúdos é de elevada importância.

A Comunicação Interna nas organizações é hoje um dos maiores desafios da sociedade da informação. Se não mantivermos os nossos colaboradores informados sobre a empresa, será difícil responder de forma competitiva e satisfatória aos pedidos dos clientes, e daremos um passo atrás no estabelecimento de um óptimo ambiente de trabalho que permita fortalecer a produtividade da empresa. O meu – nosso – maior objectivo é concretizar um plano de comunicação com todos os nossos colaboradores, integrado, inclusivo, abrangente e transparente, que promova o sentimento de pertença e construa bases para relações duradouras e bidireccionais.

 

Que prioridades estratégicas e acções definiu para esse efeito?
Posso dizer que temos duas grandes prioridades estratégicas: o desenvolvimento de brand awareness e a promoção da atracção e retenção de talento. E para cada uma destas áreas foram desenvolvidas diversas acções, ao longo de 2019. De todos os anos, foi o ano em que comunicámos mais com os meios de comunicação e, nesse sentido, tivemos resultados incríveis no que diz respeito ao número de vezes que a Altran foi mencionada.

Por outro lado, participámos em menos eventos, mas com uma qualidade superior, mais pensada e mais estruturada. Desenvolvemos inúmeras iniciativas internas, em conjunto com o departamento de Recursos Humanos, com o principal objectivo de dar a conhecer a empresa a quem efectivamente está nela todos os dias, a sua cultura e as suas pessoas. Entre elas, as campanha Proud 2B Altran e #wearealtran, com foco na diversidade.

Porque no mundo da comunicação sentimos que todos têm algo a acrescentar e ideias para dar, é precisamente este o espírito que promovemos na Altran, onde todos podem dar ideias e contribuir para uma comunicação mais eficaz. E foi precisamente por isso que lançamos o desafio aos nossos colegas de contribuírem com mais conteúdos.

 

Leia a entrevista na íntegra na edição de Janeiro da Human Resources, nas bancas.

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