O LinkedIn identificou uma tendência preocupante entre os profissionais de RH
O LinkedIn identificou uma tendência preocupante entre os profissionais de RH, que afirmam que encontrar o talento certo agora é mais difícil do que nunca, avança o TechRadar Pro.
Um novo relatório “UK Jobs on the Rise” da rede social profissional revelou a natureza demorada da procura de candidatos, com cerca de um em cada quatro (23%) profissionais de RH a gastar uma média de três a cinco horas diárias a analisar candidaturas. Além disso, dois em cada cinco (42%) afirmam que nem metade dos candidatos preenche todos os critérios listados, o que torna a tarefa pouco gratificante.
Os dados do LinkedIn revelam que dois quintos (41%) dos candidatos se candidatam a mais vagas do que nunca, mas estão a receber menos respostas do que antes. Agora, mais de metade (54%) dos candidatos a emprego e quatro em cada cinco (79%) profissionais de RH afirmam que o processo de contratação se tornou mais difícil.
Os desafios aumentaram também pela evolução das exigências de competências em todos os sectores, com o aumento da automatização induzida pela IA através do ajuste das funções em nome da eficiência operacional.
Mais de metade (55%) das funções que aparecem no relatório nem sequer existiam há 25 anos, surgindo muitas novas funções de IA e sustentabilidade. Como resultado, metade (49%) dos profissionais de RH inquiridos considera difícil encontrar as pessoas certas com as competências técnicas necessárias.
No entanto, nem tudo está perdido, já que duas em cada três (65%) empresas pretendem dar prioridade a esforços de upskilling em IA, e um número semelhante (64%) irá concentrar-se na sustentabilidade.
Além dos efeitos da IA nas oportunidades de emprego, também desempenha um papel crucial no processo de contratação. Dois em cada três (67%) profissionais de RH acreditam que a IA facilita a procura de candidatos qualificados, ao ponto de 45% estarem a exigir mais tecnologia para agilizar o processo.
«Com o trabalho e a contratação a mudarem tão rapidamente, espera-se que as competências necessárias para os empregos mudem 70% até 2030. As empresas devem encontrar uma forma de preencher quaisquer lacunas dentro das suas organizações», comenta a responsável do LinkedIn no Reino Unido, Janine Chamberlin.
Chamberlin acrescenta que, em última análise, um cenário em mudança apresenta «uma oportunidade muito entusiasmante, tanto para candidatos como líderes, para pensarem de forma diferente sobre as competências e manterem-se competitivos».