O Plano de Recuperação e Resiliência vem trazer desafios particulares às empresas RH. Há quatro, em particular

As empresas fornecedoras de serviços de Recursos Humanos (RH) são hoje chamadas a ter um papel mais activo para os seus clientes, como garantir que dão o suporte legal, administrativo e tecnológico necessário para que os gestores de RH das empresas se concentrem em aceitar e enfrentar os novos desafios com sucesso. A Seresco Portugal analisou alguns dos desafios que as empresas do sector enfrentam este ano.

 

Diz a Seresco (empresa tecnológica especialista em processamento salarial e externalização de recursos humanos) que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para estes próximos cinco anos compreende reformas que são essenciais, aceleradas pela pandemia, e que colocam desafios particulares à área de Recursos Humanos.

São eles, numa perspectiva mais macro, em primeiro lugar, a sustentabilidade e a transição energética. «O desafio na transição climática implica alterações de qualificações, da estrutura de trabalhar e do emprego com vista à descarbonização da economia», defendem.

A empresa especialista destaca ainda que para a retoma do crescimento sustentável, e inclusivo, «não poderemos nunca deixar de responder às vulnerabilidades sociais que coexistem neste momento, e devemos aumentar o potencial produtivo, o emprego e a competitividade».

A luta pelos talentos e o futuro do trabalho de que muito se fala, é, ainda hoje, outro desafio. Segundo a empresa, os RH têm uma necessidade de adaptação mais célere do que qualquer outra área para o antecipar e bem responder com políticas ajustadas e que de facto promovam a manutenção e retenção dos seus talentos numa sociedade que se torna mais digital. Devem por isso os gestores de RH focar o seu trabalho no que é critico para a sua empresa e a competitividade necessária, recorrendo a empresas fornecedoras do setor de RH para relegar temas fundamentais, mas mais rotineiros e processuais.

E por último o desafio do digital e dos cuidados de cibersegurança necessários para a protecção de informação confidencial e critica para as empresas no que diz respeito aos seus colaboradores. O ano passado assistimos a um aumento exponencial dos ciberataques e a tendência mantém-se em crescimento (e não na desejada redução).

Para a Seresco, num momento em que a transição digital das empresas ainda não está concluída e que a forma de trabalhar implica o teletrabalho e a mobilidade, é conveniente a atenção ao tema de garantir a implementação de políticas de cibersegurança eficazes e actuais.

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