“A experiência asiática é única”
Carlos Lacerda, director-geral da SAP, partilhou as aprendizagens da sua experiência na Microsoft Malásia. Histórias incríveis que vale a pena ler.
Carlos Lacerda, líder da SAP Portugal, foi o keynote speaker convidado da XI Conferência Human Resources Portugal. Nos últimos 15 anos, 10 passou-os fora de Portugal, tendo regressado ao seu país há mais de um ano e meio, ao ingressar a 5 de Janeiro de 2015 na SAP Portugal.
A experiência na Ásia foi vivida durante três anos nos comandos da Microsoft Malásia. «Fui encontrar uma multinacional com uma elevada rotatividade, onde era difícil atingir objectivos, com a moral em baixo e sem uma cultura de responsabilização. E tudo isto se acentua porque a Microsoft é uma empresa americana com objectivos diários, colocada numa cultura descontraída, de clima tropical [Malásia]. Na Microsoft Malásia conviviam três etnias com motivações diferentes: os Bumiputera (67%) não se moviam pelo dinheiro, mas sim pelo espírito de missão; os Chineses (24,6%) eram objectivos e pragmáticos; e os Indianos (7,3%) eram excelentes CEOs e advogados, bons a verbalizar, mas pouco orientados para a acção. E a isto acresce as diferentes culturas das pessoas expatriadas, desde italianos, suecos e um português», começa por nos contar Carlos Lacerda.
«Tínhamos de reduzir a taxa de rotatividade. Lá era normal as pessoas saírem de uma função para outra e terem no mínimo 20% de incremento salarial e em média 30%. Vinha de um país ocidental em crise e entro numa sociedade assim, também fui reeducado», partilha.
Carlos Lacerda contou-nos como em 2 anos e meio inverteu a taxa de rotatividade de 24,5% para menos de 5%, como fez com que a empresa tivesse um crescimento com duplo dígito, como aumentou a diversidade de género, criou um carreer advisory board e melhorou a motivação e o espírito de missão.
Leia a reportagem na íntegra na edição de Maio, da revista Human Resources Portugal.