Poderá a IA ajudar a evitar o burnout das equipas? Os CEO estão convencidos de que sim

Os líderes das empresas não estão apenas a olhar para a Inteligência Artificial (IA) para preencher ou substituir funções. Eles esperam que apoie no bem-estar dos seus trabalhadores, avança a Inc.com.

 

De acordo com um novo inquérito da KPMG a 100 CEO nos EUA, no próximo ano 41% planeiam aumentar o seu investimento em IA generativa. Quase sete em cada dez vêem-na preencher lacunas de talentos num mercado de trabalho limitado. Mas 61% querem que as suas equipas utilizem a tecnologia para «automatizar tarefas mundanas para gerir melhor a sua carga de trabalho e aliviar o stress», revela o relatório.

Na verdade, na lista de medidas para reduzir o burnout e apoiar o bem-estar dos profissionais, a IA está acima do desenvolvimento de equipas, da formação de gestores e da semana de trabalho de quatro dias. Com a ajuda da IA, os profissionais poderiam ter «mais tempo para se concentrar no trabalho criativo e estratégico», explica Sandy Torchia, vice-presidente de talento e cultura da KPMG.

E muitos colaboradores já estão a aderir a essa abordagem: uma pesquisa de 2023 da Microsoft descobriu que 49% dos entrevistados estavam preocupados com a substituição das suas funções pela IA, mas 70% «delegariam à IA o máximo de trabalho possível para diminuir a sua carga de trabalho».

As pessoas estarem «mais entusiasmadas com o facto de a IA salvá-las do burnout do que preocupadas com a eliminação dos seus empregos» surpreendeu o psicólogo organizacional e autor Adam Grant. Estas soluções já estão a começar a ser implementadas em locais de trabalho, como hospitais, para reduzir o esgotamento dos médicos.

«Ao adoptar novas tecnologias e incorporar a IA Gen de forma responsável em toda a empresa há uma oportunidade real de melhorar os empregos e energizar a employee experience», garante Sandy Torchia.

Ler Mais