Por vezes não há como evitar conflitos. Mas há como transformá-los em conflitos saudáveis. Basta seguir estes quatro passos

Muitos empresários acreditam que o conflito representa uma dinâmica negativa nas empresas, pelo que tendem a evitá-los. Mas, na verdade, o confronto saudável pode ser um propulsor fundamental do sucesso organizacional. Com a certeza de que a resolução saudável de conflitos nas organizações começa pelos líderes, Rita Maria Nunes aponta quatro passos para atingir esta meta.

Tome nota:

1. Escuta activa: escutar para responder e para compreender são duas coisas completamente diferentes. Em conversas mais pesadas, as pessoas com hábitos de conflito pouco saudáveis dão frequentemente por si a falar por cima dos outros. A comunicação interruptiva é um forte indicador de que a pessoa precisa de aperfeiçoar as suas capacidades de escuta activa. Comprometa-se a não interromper os outros, a repetir o que foi dito e a fazer perguntas de esclarecimento.

2. Promover empatia: os conflitos estão carregados de grandes emoções e ligações pessoais a uma questão. Isso não é necessariamente uma coisa má. Agradeça o grau de preocupação ou a paixão da sua equipa pelo tema. Reconheça os seus sentimentos e valide as preocupações. Mesmo que alguém se exprima de modo fervoroso, a empatia é o canal apropriado para uma ligação saudável e a resolução de conflitos.

3. Promover mentalidade colaborativa: a colaboração é uma ferramenta eficaz na resolução de conflitos. Encoraje o trabalho de equipa em toda a empresa, reforce o conceito de que as soluções requerem um esforço de grupo e faça saber que todas as perspectivas são bem-vindas e valorizadas. Lembre-se de que a promoção de uma cultura de colaboração também traz outras recompensas substanciais para toda a organização.

4. Aceitar mudança: um conflito saudável e uma resolução positiva de conflitos requerem flexibilidade e vontade de adaptação. Esteja aberto a modificar a sua posição ou solução face à questão em conflito. Caso contrário, a equipa acabará por perceber que a sua opinião não tem importância. Num ambiente empresarial em rápida mutação, compreenda que a adaptação à mudança constrói pontes e alarga oportunidades.

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