Portugueses com mais dificuldade em equilibrar trabalho e lazer
De acordo com um estudo da Regus, o equilíbrio entre vida profissional e pessoal deteriorou-se em 2013 junto dos profissionais inquiridos.
O equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal dos profissionais portugueses está a deteriorar-se, mostra um estudo da fornecedora mundial de locais de trabalho flexíveis Regus relativo a 2013. Contudo, salienta, a relação trabalho/lazer é melhor se for um empresário em nome próprio e, ainda melhor, se for um Baby Boomer.
Com um resultado de 99 pontos no índice de equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal em 2013, face a 110 em 2012, Portugal está longe da média global de 120 pontos, calculada de acordo com a opinião de 26 000 profissionais em mais de 90 países. «O resultado do Índice em Portugal não só é negativo, como também diminuiu ao longo do ano no equilíbrio geral entre a vida profissional e a vida pessoal», revela o estudo.
Contudo, existe um sentimento mais positivo entre os empresários, com 63% dos inquiridos a desfrutar mais do seu trabalho do que no ano passado. Este grupo de profissionais alcançou uma média de 111 pontos no índice de equilíbrio da Regus.
Em termos geracionais, os profissionais da geração do Baby Boom, nascidos entre 1945 e 1964, alcançaram 107 pontos, uma pontuação acima da das gerações X (entre 1965 e 1980) e Y (nascidos após 1980), que totalizaram 107 e 105 pontos, respectivamente.
Ao comparar com os respetivos resultados no índice, os profissionais mais jovens (60%) desfrutam mais do trabalho do que os Baby Boomers (57%) e estão mais satisfeitos com os seus níveis de produtividade (75% comparada com 71%).
O estudo realça que «a força de trabalho mais jovem já não se sente obrigada a permanecer fiel a um empregador da mesma forma que antes» e que «o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal é a prioridade das suas agendas e a geração tecnológica encara o trabalho como algo que faz e não como um sítio para onde vai».