Transformações no sector energético forçam realinhamento do topo de Gestão

A flutuação dos preços do petróleo, as mudanças na indústria e o foco na eficiência e rentabilidade estão a fazer emergir um novo tipo de CEO e equipas de Gestão nas empresas de energia, revela Executivo Monitor da Boyden.

O documento trimestral, divulgado pela Boyden Global Executive Search, mostra que há mais oportunidades de recrutamento de talento de topo neste mercado em mudança. O aumento da procura de Chief Financial Officers, Chief Supply Chain Officers e administradores-executivos, a maior presença de assessores, especialistas em reestruturação e empresas de consultoria e a crescente regulação governamental a nível mundial são algumas tendências que estão a afectar o recrutamento de executivos neste sector.

Tim Hamilton, partner da Boyden Canadá, relembra que, apesar de grandes projectos terem desacelerado, no mercado actual, os campos petrolíferos constituem activos a longo-prazo com «perspectivas sólidas para executivos financeiros e operacionais com talento». Hamilton explica que «enquanto os executivos dispendiosos estão a reformar-se, os jovens executivos estão a ser contratados e outros estão a receber ofertas de promoções».

Contudo, Svendsen, managing parnet da Boyden Noruega, alerta que «os CEOs e o top management vão ter de lidar com novos e piores cenários». Isto porque as condições do mercado estão a mudar drasticamente com o maior foco na eficiência e nos lucros. «O ambiente actual é um desafiador constante, no quadro de um jogo em mutação», afirma.

O relatório trimestral analisou as transformações no sector energético global, a estratégia de Gestão de Talentos ligada à oscilação do preço do petróleo, o aumento da consolidação e actividades de fusão em torno das jogadas das empresas de Private Equity, bem como o impacto nos mercados dependentes do petróleo e do gás e o desenvolvimento de energias renováveis e limpas.

«Os gestores do sector energético, que actuam neste ambiente de incerteza, devem ter consciência da miríade de factores que impactam a sua bottom line», diz ainda Trina Gordon, presidente & CEO da Boyden World Corporation.

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