Proteja as crianças na Internet
Os seus filhos costumam aceder à Internet através de redes wi-fi públicas ou de computadores públicos? Este é um exemplo de algo que pode por em risco a protecção dos seus dados.
“A Brecha Geracional e a Segurança da Internet”, estudo da Check Point, empresa especializada em segurança digital, revela, em nota de imprensa, que «só 31% dos jovens pertencentes à denominada “Geração E” (nascida com a Internet) afirmam-se preocupados com a segurança quando utilizam computadores, tablets, smartphones e outros dispositivos. No entanto, 50% afirmam já ter sofrido algum tipo de incidente relacionado com a segurança online nos últimos dois anos», constatam.
Conselhos para usar de forma segura as novas tecnologias segundo a Check Point:
Zonas wi-fi. «Antes de se ligar à Internet através de uma ligação wi-fi gratuita (há milhares!) devemos comprovar que o nome da rede (SSID) corresponde a um serviço legítimo. Quase todos os dispositivos incluem a opção de criar uma “rede privada virtual”, segura, para o menor», lê-se no estudo.
Atenção à natureza das páginas. «Mais de 9.500 sites maliciosos são detectados pelo Google todos os dias. O menor deve prestar atenção às mensagens de advertência», salientam. «Mas cuidado! Muitos destas mensagens são, também elas, malware. Além disso, há que manter o antivírus activo e actualizado», segundo a Check Point.
Configurar as contas das redes sociais para modo “seguro”. «Isto permite, por exemplo, activar notificações de forma a que, se se aceder à conta do menor a partir de um computador que nunca tenha sido usado para esse efeito, o sistema avisa por e-mail», relembram os especialistas da empresa.
Importância das passwords. «Devemos consciencializar o menor para a importância das passwords, e para a importância de criar senhas seguras. Deve escolher passwords diferentes e únicas para os sites que visita, para o email e, sobretudo, para as contas bancárias», lê-se no estudo.
Jogos online. «Os jogos online são um hábito frequente dos nossos menores, que, no entanto, não costumam prestar atenção à segurança. A maioria dos antivírus inclui um “Modo de jogo”, que não interrompe o menor enquanto joga e, ao mesmo tempo, mantém-no protegido», escrevem.
Downloads “P2P”. «Há que habituar a criança ou jovem a não descarregar ficheiros a menos que isso seja estritamente necessário (será sempre melhor que seja um adulto a fazê-lo) e, a ser possível, sempre a partir da página do programador do software. Também é conveniente, antes de descarregar os ficheiros, ler os comentários de outros utilizadores», avisam.
Ataques de engenharia social. «Habitue o seu filho a não revelar mais informação do que a necessária nas redes sociais. Os cibercriminosos utilizam as redes sociais para lançar ataques de engenharia social, usando a informação do menor para o enganar», segundo a empresa.
Escolha os seus “amigos” com cuidado. «Deve-se pensar seriamente e filtrar quem decidimos aceitar no nosso círculo mais íntimo. Se receber um pedido de amizade de alguém que não conhece, atenção porque um bot social pode estar a usar esta oportunidade para se colar à sua rede».
Cuidado com os sites de vídeo. «O vídeo online é uma moda para os jovens da actualidade. Devemos ensinar-lhes a descarregar vídeos apenas a partir de fontes de confiança, e que, por exemplo, visualizar um vídeo nunca requer instalar qualquer tipo de software», concluem.