Qual o impacto da Inteligência Artificial no futuro do trabalho? Cegoc promove debate sobre o tema

A CEGOC, empresa líder em transformação do desenvolvimento das pessoas nas organizações, vai organizar no próximo dia 16 de Novembro, a partir das 11h00, um webinar para debater o impacto da Inteligência Artificial no futuro do trabalho.

 

Intitulado “AI Driven Careers”, contará com as presenças de Hanelise Wagner, especialista em Transformação Digital na Cegos França, e William Hasselberger, professor associado do Instituto de Estudos Políticos (IEP) da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e director do Laboratório de Ética Digital (LED) da UCP, com moderação a cargo de Liliana Louro, Editorial manager da Oferta do Grupo Cegos.

Espera-se, com este webinar, conhecer mais a fundo a forma como a IA irá moldar o trabalho humano no futuro e debater temas como a teoria e prática da realidade aumentada ou a exploração do potencial, e respectivos desafios, para colaboradores e organizações do futuro através da Inteligência Artificial.

Nas palavras de Liliana Louro, «no meio de toda a agitação que se verifica sobre a IA, será interessante se pararmos ou pouco e empregarmos a expressão IH (Inteligência Humana), para assim compreender verdadeiramente o impacto real da IA no mundo do trabalho e das organizações, bem sobre qual o papel que queremos que desempenhe no futuro próximo».

E questiona: «A IA tem potencial para ser muito mais do que um tema quente. Mas, de que forma está a afectar pessoas, cargos e organizações? Somos mais produtivos? Tal permite-nos economizar tempo e dinheiro? Irá eliminar ou criar mais empregos Como poderemos utilizá-la para nosso benefício? Podemos evitar a armadilha do determinismo tecnológico?».

Onde estamos agora

Na óptica de Hanelise Wagner, o impacto da IA no mercado de trabalho é ambíguo. A IA tem o potencial de eliminar tarefas rotineiras, mas, efectivamente, isso ainda não aconteceu. Embora a qualidade do trabalho tenha sido mais afectada do que a quantidade, a maioria das pessoas que integrou a IA nas suas funções diárias sente-se satisfeita e afirma que melhorou a qualidade do trabalho. Contudo, a mesma percentagem, cerca de 60%, teme os efeitos da IA. Adicionalmente, apesar da grande atenção pública e do ruído em torno da Inteligência Artificial, apenas 50% a 60% das organizações afirmam tê-la adoptado.

Assim, onde ficamos? Onde fica a IA? Qual é a realidade do trabalho aumentado? O que nos dizem as empresas?

Para onde estamos a ir

Já William Hasselberge explica que aquilo que a IA pode fazer por nós é infinito, pelo que importa definir até onde queremos ir. A fronteira entre o homem e a máquina está constantemente a ser redefinida, pelo que fundamental aferir qual o papel que queremos que a IA desempenhe nas nossas vidas.

É possível não evitar a armadilha do determinismo tecnológico? Como pode a IA integrar-se nas organizações? Existirá, também, espaço para uma ética da IA?

 

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